ECONOMIA INTERNACIONAL
China puxa a alta das Bolsas da Ásia e Pacífico
Na China, o índice Xangai Composto subiu 1,36%, a 3.230,98 pontos
Em 19/07/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em alta generalizada nesta quarta-feira, lideradas pelas chinesas, embora a habitual cautela que precede decisões de política monetária – desta vez no Japão e na zona do euro – tenha contido os negócios em algumas partes da região.
Na China, o índice Xangai Composto subiu 1,36%, a 3.230,98 pontos, atingindo o maior nível em três meses, em meio ao bom desempenho de ações de corretoras e de estatais produtoras de aço e carvão. Já o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,53%, a 1.839,06 pontos, ainda se recuperando de um tombo de mais de 4% que sofreu no começo da semana.
Contribuiu para o bom humor nos mercados chineses uma nova atuação do banco central do país, o PBoC, que hoje injetou 170 bilhões de yuans (US$ 25 bilhões) líquidos no mercado monetário, após liberar 140 bilhões de yuans líquidos ontem.
Os ganhos de outras bolsas asiáticas foram mais moderados, com investidores à espera de anúncios de política monetária pelo Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) e pelo Banco Central Europeu (BCE), ambos nesta quinta-feira. Não há expectativa de mudanças no rumo atual, mas as autoridades monetárias podem sinalizar como pretendem agir mais adiante.
O japonês Nikkei teve leve alta de 0,10% em Tóquio, a 20.020,86 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,16% em Seul, ao novo patamar histórico de 2.429,94 pontos, o Hang Seng mostrou valorização de 0,56% em Hong Kong, a 26.672,16 pontos, o Taiex subiu 0,24% em Taiwan, a 10.506,10 pontos, e o filipino PSEi registrou ganho de 0,25% em Manila, a 7.972,90 pontos.
Na Oceania, a bolsa da Austrália foi impulsionada pelos quatro maiores bancos do país, que reagiram positivamente à notícia de que terão até 2020 para atender novas exigências de níveis de capital. O S&P/ASX 200 terminou o pregão em alta de 0,79% em Sydney, a 5.732,10 pontos.
Imagem: Indústria na China/Divulgação