CIDADANIA

Cisternas auxiliam população de baixa renda no Ceará.

Ministra afirmou que cisternas são oportunidade para a população pobre que vive na zona rural.

Em 31/08/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, participou, na sexta-feira (28), do encontro do Dialoga Brasil no Ceará. Ela lembrou avanços no estado que, proporcionalmente, mais tem tecnologias de captação de água da chuva para ser usada nos períodos de seca.

“Pobreza não é só renda, é falta de oportunidade. E as cisternas são oportunidade para a população pobre que vive na zona rural. São 1,2 milhão de mulheres em todo o Nordeste que não precisam mais carregar água na cabeça”, lembrou.

O Dialoga Brasil, plataforma digital lançada pelo governo federal para a participação social na gestão das políticas públicas, foi aberto às sugestões da população no final de julho. Os temas discutidos em Fortaleza foram saúde, redução da pobreza, segurança pública e cultura. 

O assentado da reforma agrária, Antônio Pinheiro do Nascimento, questionou a ministra sobre a ampliação dos recursos para tecnologias de convivência com o semiárido. Tereza Campello disse que o governo federal está investindo muito em cisternas e várias outras tecnologias de acesso à água. “Já entregamos, nos primeiros anos da presidenta Dilma, 100 mil tecnologias de acesso à água para produção. E vamos implantar mais 100 mil até o final do mandato dela”. 

Ela explicou que, com as tecnologias de acesso à água, os agricultores recebem ainda os quintais produtivos. “São sementes e pequenos animais para ajudar o agricultor a iniciar a sua produção”. 

Renda

Tereza Campello explicou que o Bolsa Família complementa a renda de 14 milhões de famílias. “Por muito tempo a pobreza foi tratada como algo natural, mas ações como o Bolsa Família permitiram que o País superasse essa situação”. 

A ministra ainda reforçou que, quem recebe o programa de complementação de renda, ainda ganha com o acesso à educação das crianças, rompendo com o ciclo da pobreza. “Essas crianças estão na escola, cumprindo a frequência escolar e fora do trabalho infantil e das ruas”. 

Sobre a saúde, Tereza Campello ressaltou que 9 milhões de famílias no Brasil são acompanhadas semestralmente. “As crianças são pesadas, medidas e vacinadas. Graças a isso, reduzimos em 60% a mortalidade infantil das crianças.”

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome