ECONOMIA NACIONAL

CNI apoia a reaproximação comercial entre Brasil e Estados Unidos.

Os Estados Unidos são considerados prioritários para o setor privado hoje.

Em 27/06/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) defende que os governos de Brasil e Estados Unidos iniciem a negociação de um acordo de livre comércio, de um acordo para evitar a dupla tributação dos investimentos e a isenção de vistos para turistas e empresários. Os Estados Unidos são considerados prioritários para o setor privado hoje. Estão apenas atrás da China como maiores compradores de produtos brasileiros.

A CNI, a Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e a Amcham (Câmara Americana de Comércio) vão realizar na terça-feira (30), em Washington, o encontro Cúpula Empresarial Brasil-Estados Unidos, em parceria com a US Chamber, a representante do setor privado americano. A Agência CNI de Notícias preparou uma lista para mostrar a importância dos EUA para o mercado brasileiro:

1- Os Estados Unidos são o segundo maior comprador de produtos brasileiros. O Brasil exportou para o país US$ 27 bilhões, em 2014.

2- As vendas brasileiras para os EUA cresceram 10% no ano passado, apesar de as exportações brasileiras como um todo terem caído 7% no período.

3- O país é o principal comprador de produtos industrializados do Brasil - 81% dos produtos exportados pelo Brasil para os americanos são industrializados.

4- Um terço das exportações para os americanos são de bens de maior complexidade tecnológica, como aviões, máquinas e eletroeletrônicos.

5- 63% do setor produtivo brasileiro diz que os EUA devem ser o país prioritário nas negociações comerciais para incrementar a produção brasileira, segundo pesquisa da CNI.

6- É o país que mais investe no Brasil - possui um estoque de US$ 116 bilhões em investimentos -, gerando emprego e trazendo inovações para o território brasileiro.

7- Abriga o maior volume de multinacionais brasileiras instaladas em outro país. Elas enviam suas remessas de lucros e inovações para o Brasil. E esse número pode crescer.

Agência CNI de Notícias