ECONOMIA INTERNACIONAL
Com restrições, Espanha começa a reabrir indústrias
É uma tentativa de retomar a indústria e alguns serviços não essenciais.
Em 13/04/2020 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Em uma tentativa de retomar a indústria e alguns serviços não essenciais, começou nesta segunda-feira (13) um afrouxamento do “lockdown” por toda a Espanha, terceiro país no mundo no ranking das mortes pelo novo coronavírus (Sars-Cav-2) e segundo no número de casos.
Voltam a trabalhar as indústrias de produtos não essenciais – que não conseguem operar de maneira remota – e também o setor da construção civil, com ações de segurança reforçadas, como a implantação de medidas de higiene obrigatórias e checagem de temperatura. O primeiro-ministro, Pedro Sánchez, pediu ainda que as empresas façam turnos de trabalho com horários diferenciados, para evitar aglomerações nos deslocamentos dos funcionários, e se comprometeu a distribuir milhões de máscaras de proteção no transporte público.
Bares, restaurantes, aparelhos culturais e comércio não essencial continuam fechados sem prazo determinado. A medida foi duramente criticada por especialistas no combate à Covid-19, que afirmam que o país ainda não conseguiu estabilizar a transmissão do vírus e que não seria a hora de relaxar medidas. Também foi alvo de protestos do governo da Catalunha – o segundo em número de casos e mortes -, que chamou a medida de “imprudência” e uma “temeridade”. A Espanha vem registrando uma leve e gradual queda nos números, que ainda se mantém muito altos, tanto nos contágios como nas vítimas. Nas últimas 24 horas, foram registradas 517 mortes, elevando o total de falecimentos para 17.489 (alta de 3% na comparação com o dia anterior), e um aumento de 2% no número de casos totais, chegando a 169.496 contaminados. Já nas curas, são 64.727 pessoas que conseguiram se recuperar da doença.
Os espanhóis estão atrás apenas dos Estados Unidos no número de casos, onde os norte-americanos registram 554.590 contaminações, e de EUA e Itália no ranking das vítimas, onde os países tem 22.109 e 19.899 mortos, respectivamente. (ANSA)