CIDADE
Comércio não pode cobrar mais caro por água em Marataízes, ES.
Comerciantes devem ser orientados a não aumentarem preço de água.
Em 24/09/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O Ministério Público do Espírito Santo (MP-ES) notificou a Prefeitura de Marataízes e o Procon Municipal para que orientem os comerciantes da cidade a não aumentarem o preço da água mineral engarrafada, sem que haja motivação justa.
O órgão ainda pediu que a informação fosse divulgada, para que a população ajude a denunciar tais práticas.
A cidade de Marataízes enfrenta falta de abastecimento de água por causa da influência do mar sobre o Rio Itapemirim, que deixa a água salgada.
Por causa do problema, o MPES recebeu informações de que os comerciantes do município aumentaram os preços da água mineral, já que a procura estava maior.
Além da prefeitura e do Procon, o Saae, órgão responsável pela distribuição de água no município, também foi notificado para que busque uma solução para a crise hídrica e que informe à população quando houver necessidade de corte na distribuição de água.
Em nota, o Ministério Público informou que se reuniu com representantes da prefeitura e do Saae, e ficou decidido que seria disponibilizado pelo município um carro-pipa para abastecer os cidadãos e um exclusivo para o hospital, escolas e unidades de saúde.
O caso é semelhante ao que aconteceu em 2015, quando a população dos municípios de Baixo Guandu, Colatina e Linhares, localizados no Norte e Noroeste do Espírito Santo, reclamaram que o preço do galão chegava ao dobro do que era cobrado anteriormente.
Na época, o promotor de Justiça Marcelo Volpato disse que a elevação nesses casos é considerado crime e pode gerar até a prisão do comerciante.
Fonte: g1-ES