NEGÓCIOS

Comércio e serviços criaram mais de 27 mil vagas formais em abril

90% das contratações foram por estabelecimentos com até quatro funcionários.

Em 11/06/2019 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Divulgação

Depois de fechar mais de 3 mil empregos formais em março, o mercado de trabalho dos setores de comércio (varejista e atacadista) e serviços no Estado de São Paulo geraram 27.380 postos de trabalho em abril, resultado de 317.603 admissões contra 290.223 desligamentos. Com esse desempenho, os grupos encerram o mês com um estoque ativo de 10.107.860 vínculos empregatícios. Os destaques desse aumento ficaram por conta dos setores de transporte, serviços de saúde e supermercados – atividades essenciais, que possuem maior estabilidade apesar do menor ritmo de crescimento da economia no País.

Os dados compõem as pesquisas de emprego no comércio varejista, atacadista e setor de serviços do Estado de São Paulo (PESPs Varejo, Atacado e Serviços), apuradas mensalmente pela A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e pelo impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, calculado com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).   

Segundo a FecomerciosSP, embora o mês de abril tenha fechado com saldo positivo, é importante lembrar que o desempenho dos quatro primeiros meses de 2019 foi aquém do mesmo período de 2018, em razão da queda de confiança do empresário diante do baixo crescimento da economia e da demora nas tramitações das reformas Tributária e da Previdência no Congresso.

Para a Entidade, os levantamentos dos próximos meses (maio, junho e julho) indicam bons desempenhos em comparação ao mesmo período do ano passado, pois naquela ocasião estava ocorrendo a greve dos caminhoneiros, que impactou de forma negativa o mercado de trabalho, principalmente o comércio. Assim, os saldos devem seguir positivos, mas ainda não haverá a recuperação total das vagas perdidas em anos anteriores.