ECONOMIA NACIONAL
Confiança do comércio sobe pelo segundo mês consecutivo
O Icom subiu 2,4 pontos no mês de setembro, passando de 99,4 pontos para 101,8 pontos
Em 29/09/2022 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Segundo a FGV, a melhora no trimestre foi mais influenciada por uma recuperação das expectativas, que vem oscilando nos últimos trimestres.
O Índice de Confiança do Comércio (Icom) subiu 2,4 pontos em setembro, passando de 99,4 pontos para 101,8 pontos, o maior nível desde janeiro de 2019 (102,3 pontos). Em médias móveis trimestrais, o indicador subiu 1,3 ponto, no sétimo resultado positivo consecutivo.
Os dados foram divulgados hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
A confiança do comércio subiu pelo segundo mês consecutivo. De acordo com o economista do Ibre/FGV Rodolpho Tobler, a diferença entre agosto e setembro está na composição do resultado. Enquanto no mês anterior, a alta foi totalmente influenciada pelas expectativas, neste mês houve recuperação nos indicadores que medem a percepção sobre o momento presente.
“Essa melhora parece estar relacionada com a recuperação da confiança do consumidor nos últimos meses, do mercado de trabalho, da desaceleração da inflação, além de algumas medidas de estímulos do governo. A continuidade dessa trajetória positiva ainda é incerta no médio longo prazo porque depende também da continuidade de melhora do ambiente macroeconômico”, explica Tobler, em nota.
Em setembro, houve alta em cinco dos seis principais segmentos do setor. A alta de setembro foi influenciada tanto pela melhora sobre o presente quanto do futuro.
Resultado trimestral
Com o resultado positivo de setembro, a confiança do comércio encerra o terceiro trimestre em alta. Segundo a FGV, a melhora no trimestre foi mais influenciada por uma recuperação das expectativas, que vem oscilando nos últimos trimestres. Pelo lado da percepção atual, também houve melhora, mas com desaceleração em relação ao trimestre anterior, onde houve forte impacto da reabertura das atividades presenciais com a melhora dos números da pandemia da covid-19. (Por Ana Cristina Campos/Agência Brasil)
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