CIDADANIA

Conheça os sinais de que uma criança vive em um lar violento

Os professores podem se atentar ao comportamento das crianças, diz Luciana Malini.

Em 28/03/2019 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Pixabay

Quando uma criança vive em um ambiente de violência, seja ela física, psicológica, sexual, entre outras, é comum que alguns sinais sejam emitidos. Os professores, que passam grande parte do dia na companhia dos pequenos, podem se atentar ao comportamento deles, para identificar e auxiliar na resolução do conflito, orientando onde buscar ajuda.

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De acordo com a secretária de Políticas Públicas para as Mulheres, da Prefeitura de Serra, Luciana Malini, a criança que vive em um lar violento apresenta as seguintes características:

1. Fica muito quieta, introvertida e pensativa;

2. Pode se tornar, em outros momentos, agressiva e intolerante;

3. Não dorme bem à noite e apresenta sonolência, porque ouve brigas, discussões e agressões;

4. Costuma faltar com frequência, uma vez que a mãe não leva a criança à escola por vergonha de se expor, por receio de que vejam a marca da violência em seu corpo;

5. A criança para de ir às aulas sem justificativa, ou o pai ou companheiro da mãe pede a transferência de escola.

Para garantir que os professores e demais profissionais das escolas sejam capazes de identificar esses sinais, a Prefeitura de Serra lança, nesta quinta-feira (28), por meio da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, a Campanha “Quem ama abraça fazendo escola no município de Serra”. O evento de lançamento acontece no Auditório da Câmara Municipal de Serra, às 18h.

A capacitação gratuita será realizada no Hotel Praia Sol, sob a modalidade de imersão, no período de 05 a 07 de abril. O encontro de formação tem como objetivo capacitar os profissionais da rede municipal de ensino da Serra para se tornarem multiplicadores de conhecimentos junto a seus alunos, segundo Luciana.

"Queremos que os professores despertem o olhar de sensibilidade para questões de sala de aula correlacionadas ao aluno com comportamento disperso, ou mesmo com agressividade e desrespeito aos colegas, que possam estar correlacionadas à repetição e à reprodução da violência doméstica e familiar, assim como onde buscar ajuda e apoio para tais situações”, explica a titular.

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