NEGÓCIOS

"Contra protecionismo americano, saída é diversificar mercados"

Associação dos Empresários da Serra realizou a 224ª edição do tradicional Café de Negócios (Caneg). 

Em 15/05/2025 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: José Luiz Mazolini/Portal CORREIO CAPIXABA

“Precisamos diversificar mercados, consolidar logística e parcerias estratégicas.” Com essa frase, o economista Felipe Storch resumiu a principal mensagem deixada aos líderes empresariais capixabas, em evento da Associação dos Empresários da Serra (Ases).


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Na quarta-feira (14), a Associação dos Empresários da Serra (Ases) realizou a 224ª edição do tradicional Café de Negócios (Caneg). “Precisamos diversificar mercados, consolidar logística e parcerias estratégicas.” Com essa frase, o economista Felipe Storch resumiu a principal mensagem deixada aos líderes empresariais capixabas, que trouxe à tona o tema “Impacto do protecionismo americano para a economia capixaba” - uma análise necessária em tempos de mercados cada vez mais interdependentes.

>> Integridade e inovação em pauta no Café Empresarial da Assevila

Storch contextualizou os efeitos das recentes políticas protecionistas adotadas pelos Estados Unidos, destacando que, apesar de semelhantes ao que o Brasil já pratica, o impacto global é amplificado pelo peso econômico dos EUA.

“O que Trump está fazendo não é diferente do que o Brasil já fez. A diferença é que os Estados Unidos são a maior potência mundial, e suas decisões afetam diretamente o comércio internacional.”

O palestrante também lembrou que as guerras comerciais entre os EUA e Japão, e posteriormente entre EUA e China, marcaram o início dessa postura mais agressiva na defesa de seus mercados. Para ele, a disputa vai além do déficit comercial: trata-se de um movimento estratégico para conter o avanço da China, especialmente em setores industriais e de mão de obra.

Os reflexos já são sentidos em diversas frentes, como a elevação de preços e a retração na agricultura. Diante desse cenário, Storch reforçou que o Espírito Santo precisa agir com inteligência estratégica.

“Investir em educação especializada, fomentar a inovação, buscar novos mercados e fortalecer a logística são caminhos essenciais para reduzir nossa vulnerabilidade frente às tensões internacionais.”

A vice-presidente da Ases, Leonelle Lamas, destacou a importância de discutir os impactos globais e pensar soluções locais é o que fortalece o ambiente de negócios na Serra.

“A Ases é uma entidade com mais de quatro décadas de história e atua como uma voz firme do setor produtivo. Discutir os impactos globais e pensar soluções locais é o que fortalece o ambiente de negócios na Serra, município que tem o maior PIB do Espírito Santo.”

Com temas atuais e palestrantes de referência, os encontros promovidos pela Ases seguem cumprindo seu papel de fomentar conhecimento, networking e fortalecimento empresarial no Estado. (Por Ivy Paraguassu Coutinho/AsImp)

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