POLÍTICA INTERNACIONAL

Coreia do Norte desrespeitou China ao lançar novo míssil, diz Trump.

Mais um teste foi feito no domingo, gerando protestos de países da região.

Em 29/05/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que a Coreia do Norte mostrou desrespeito com sua principal aliada, a China, após lançar um míssil balístico de curto alcance no último domingo (28).

"A Coreia do Norte mostrou grande desrespeito com sua vizinha China ao lançar outro míssil balístico... mas a China está tentando muito! [um acordo]", escreveu Trump no Twitter na manhã desta segunda-feira (29).

O Comando do Pacífico dos Estados Unidos, com sede no Havaí, confirmou no que tinha detectado "e acompanhado o que considerou um lançamento de míssil norte-coreano" da cidade de Wonsan, ao sudeste da Coreia do Norte.

"Seguimos a trajetória do míssil durante seis minutos até que aterrissou no mar do Japão. Estamos trabalhando com as demais agências [do governo americano] para conseguir uma avaliação mais detalhada. Continuamos supervisionando de perto as ações da Coreia do Norte", indicou, em comunicado, o Comando do Pacífico.

O governo americano reiterou o comprometimento com a segurança dos seus aliados em Tóquio e Seul.

Os dois países asiáticos protestaram imediatamente contra o teste, segundo a rede televisão CNN. O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, afirmou que tomará "ações concretas junto com os Estados Unidos". "Manteremos vigilância alta em coordenação com a Coreia do Sul e a comunidade internacional e tomaremos todas as medidas possíveis para assegurar a segurança do povo do Japão."

EUA

De acordo com o Comando de Defesa Aeroespacial de América do Norte (Norad) , o lançamento não apresenta uma ameaça para a América do Norte.

Segundo o Estado Maior Conjunto de Seul (JCS), a ação aconteceu às 5h39 (horário local, 17h39 de domingo em Brasília) e o míssil, que Seul acredita ser do tipo Scud, percorreu 450 quilômetros na direção leste.

Este é o nono teste do tipo em 2017 e o terceiro desde que o presidente sul-coreano Moon Jae-in assumiu o cargo de presidente da Coreia do Sul. O mais recente tinha acontecido no dia 21.

Os insistentes ensaios armamentistas de Pyongyang promoveram um aumento da tensão na região e a piora da relação com a Administração de Trump em Washington, que chegou a insinuar que estuda possíveis ataques preventivos.