ECONOMIA NACIONAL

Correios reajustam tarifas postais em 10,64% a partir desta terça-feira (28).

Governo diz que objetivo é atualizar as tarifas em relação à inflação.

Em 27/06/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

As tarifas postais dos Correios serão reajustadas em 10,64% para serviços nacionais e internacionais a partir desta terça-feira (28), informou a empresa ao G1.

O anúncio de que os preços subiriram aconteceu na semana passada, mas o percentual de aumento ainda dependia de uma regulamentação, que foi publicada na edição desta segunda-feira (27) do "Diário Oficial da União".

O Ministério da Fazenda informou, na última semana, que a expectativa dos Correios é  arrecadar R$ 60 milhões a mais por mês com o reajuste. "O objetivo é atualizar as tarifas em relação à inflação acumulada no último ano", informaram os Correios.

O anúncio do novo reajuste ocorre cerca de seis meses após o último aumento, em dezembro do ano passado.

Segundo o Ministério da Fazenda, o aumento ocorrido no fim de 2015 não foi "reajuste", e sim uma "revisão" de tarifas.

"Reajustes são alterações tarifárias que visam recompor a perda inflacionária do período.  Revisões ocorrem por outros motivos, em geral fora da governabilidade do ente que presta o serviço remunerado pelas tarifas, o que, no caso, foi o fato de não ter havido autorização para o reajuste das tarifas no ano de 2013", informou a pasta na última semana.

O primeiro porte da carta não comercial terá seu valor corrigido de R$ 1,05 para R$ 1,15. No caso de telegrama nacional redigido pela internet, a nova tarifa é de R$ 7,07 por página. Antes, a tarifa vigente era de R$ 6,39.

A tarifa da Carta Social, destinada aos beneficiários do programa Bolsa Família, permanece inalterada, em R$ 0,01.

"Os serviços dos Correios são reajustados anualmente com base na recomposição dos custos repassados à estatal, como aumento dos preços dos combustíveis, contratos de aluguel, transportes, vigilância, limpeza e salários dos empregados. As novas tarifas não se aplicam ao segmento de encomendas e marketing direto", informou o governo.

Fonte: g1-Brasília