ECONOMIA NACIONAL

Crescimento dos consórcios impulsiona setores da economia.

Em 2014, 1,36 milhão de consorciados tiveram suas cotas contempladas, num aumento de 7,9% se comparado ao ano anterior.

Em 09/03/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

A modalidade de consórcio tem tido muitos motivos para comemorar nos últimos anos, considerando que o setor vem fechando seus balanços anuais com saldos positivos e crescimento significativo. No ano passado, o mercado registrou número recorde na sua história: 6,18 milhões de participantes ativos, num crescimento de 7,7% em relação a 2013.

E não é só o setor de consórcios que é beneficiado com esse crescimento. Em 2014, 1,36 milhão de consorciados tiveram suas cotas contempladas, num aumento de 7,9% se comparado ao ano anterior. E isso gerou movimentação significativa de valores também em outros setores da economia, como a construção civil e o automotivo, principais destinos das cartas de consórcio contempladas. Somente entre os automóveis, os consórcios tiveram um aumento de 10,2% na participação, saindo dos 2,35 milhões registrados em 2013 e atingindo 2,59 milhões.

Este número expressivo de novas contemplações tem gerado importante participação do setor no PIB brasileiro: cerca de R$ 37 bilhões anuais. De acordo com o Diretor Administrativo Financiero do Consórcio Viwa, Robson Subtil de Amorim, a solidez do consórcio mostra que o setor a cada ano vem ganhando cada vez mais espaço entre os brasileiros.

“O Consórcio Viwa atua há 40 anos no mercado de consórcios e, percebemos que o brasileiro tem investido cada vez mais na modalidade. O resultado de 2014, por exemplo, foi o melhor em cerca de cinco anos para nós. Isso mostra a preocupação da população em investir no mercado de maneira segura, já que o consórcio permite adquirir bens de forma planejada e sem cair nas armadilhas dos financiamentos bancários”, orienta Robson.

Como principais vantagens dos consórcios apontadas pelo consumidor, de acordo com pesquisa de demanda da ABAC (Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio), estão o baixo custo, parcelas acessíveis e prazos mais longos. Entre as preferências do brasileiro na hora de investir, a modalidade é superada apenas pelos imóveis e poupança.

Para manter os bons resultados e superar os desafios da economia em 2015, o setor agora aposta em ações estratégicas, exploração de novos nichos e na educação financeira. “O aumento da taxa Selic fez com que as pessoas repensassem suas opções de investimento, por deixar o financiamento mais pesado para o bolso. Na contramão disso, o consórcio possibilita a compra, de forma planejada, segura e sem juros”, completa Robson Subtil de Amorim.

Fonte: Mile4