ECONOMIA INTERNACIONAL
Cuba anuncia redução de preços de produtos básicos.
A queda dos preços inclui produtos como o arroz e o chícharo (legume muito consumido na ilha).
Em 22/04/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O governo cubano vai reduzir, a partir de hoje (22), em cerca de 20% os preços de um grupo de produtos básicos, sobretudo alimentos, informou nessa quinta-feira o Ministério das Finanças e Preços.
A medida, a ser aplicada em lojas que vendem produtos em pesos cubanos convertíveis (CUC) e em pesos cubanos (CUP, moeda nacional), tem como objetivo aumentar gradualmente a capacidade de compra de CUP em curto prazo, segundo nota oficial divulgada ontem.
A queda dos preços inclui produtos como o arroz e o chícharo (legume muito consumido na ilha) que são vendidos livremente, à margem do cartão de racionamento vigente no país, que dispensa produtos subvencionados.
As novas normas incluem também uma redução de 6% no preço do frango.
Em Cuba circulam duas moedas: o peso cubano (CUP) e o peso convertível (CUC, equivalente ao dólar). A maior parte da população – que se queixa de salários baixos e preços elevados – recebe os salários em CUP, que equivalem, em média, atualmente a cerca de 584 pesos cubanos mensais (US$ 23,3).
A nota oficial diz que a redução de preços está relacionada a uma referência feita no relatório central do 7º Congresso do Partido Comunista, realizado recentemente.O texto diz que os “salários e pensões continuam a ser insuficientes para satisfazer as necessidades básicas da família cubana”. Nesse sentido, considerou-se que a solução “definitiva para essa complexa realidade” será alcançada com o “aumento da produtividade e da eficiência” da economia nacional.
A “vontade política” para “melhorar a situação da população mediante as limitações existentes” e a diminuição dos preços dos alimentos no mercado mundial levaram à adoção de novas medidas.
A nota oficial divulgada pela televisão cubana informou que a lista completa dos produtos com redução de preço será divulgada hoje.
Fonte:Agencia Brasil