ECONOMIA NACIONAL

Custo da cesta básica sobe em 14 capitais em março

Apenas três capitais brasileiras não apresentaram aumento no custo médio da cesta básica

Em 08/04/2025 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: © Fernando Frazão/Agência Brasil

Entre os maiores vilões para o aumento da cesta no mês passado estão o café, que subiu em todas as capitais analisadas, o tomate e o leite integral.


Siga @CCNEWSFM no Instagram

Apenas três capitais brasileiras não apresentaram aumento no custo médio da cesta básica no mês de março. Das 17 capitais analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, somente Aracaju (-1,89%), Natal (-1,87%) e João Pessoa (-1,19%) apresentaram redução no custo médio da cesta.

>> Empresas que pretendem contratar no 2º trimestre somam 48%

Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), responsável pela pesquisa, as maiores elevações observadas no mês de março ocorreram nas capitais da Região Sul do país: Curitiba (3,61%), Florianópolis (3%) e Porto Alegre (2,85%).

Entre os maiores vilões para o aumento da cesta no mês passado estão o café, que subiu em todas as capitais analisadas, o tomate e o leite integral. Por outro lado, o preço do quilo da carne bovina de primeira caiu em 15 capitais, com exceção de João Pessoa e do Recife.

A cesta básica mais cara do país continua a ser a de São Paulo, onde o custo médio chegou a R$ 880,72. Em seguida vêm Rio de Janeiro (R$ 835,50), Florianópolis (R$ 831,92) e Porto Alegre (R$ 791,64).

Já a cesta mais barata foi observada nas capitais das regiões Norte e Nordeste do país, onde a composição de produtos é diferente. Os menores valores médios foram encontrados em Aracaju (R$ 569,48), João Pessoa (R$ 626,89), no Recife (R$ 627,14) e em Salvador (R$ 633,58).

Com base na cesta mais cara, que em março foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o salário mínimo em fevereiro deveria ser de R$ 7.398,94 ou 4,87 vezes o mínimo reajustado em R$ 1.518,00. (Por Elaine Patricia Cruz/Agência Brasil)

Leia também:

Empresas que pretendem contratar no 2º trimestre somam 48%
Contas públicas têm déficit de R$ 19 bilhões em fevereiro
Brasil tem reservas para enfrentar decisões de Trump, diz Lula
BNDES, Butantan e Finep investirão em startups de saúde
Estimativas do mercado para inflação permanecem estáveis
Aumento do trabalho informal está ligado à baixa fiscalização
Pix parcelado deve ser lançado em setembro, diz Banco Central

ACESSE: 
SITE | INSTAGRAM | LINKEDIN | FACEBOOK | YOUTUBE | APP | RÁDIOSNET