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De ultraleve, capixaba faz voo de Vitória a Fernando de Noronha

Cassiano de Luca contou com colete salva-vidas, bote e rádio emergência.

Em 01/12/2014 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

A bordo de um ultraleve, sobre as águas do Oceano Atlântico, um piloto desportivo capixaba e um amigo carioca saíram de Vitória, no último dia 14, e seguiram para Fernando de Noronha, onde chegaram no dia 16 de novembro. A aventura com o 'Él Bigodón', como é apelidado o veículo, durou um total de seis dias, entre horas voadas, paradas e permanência em terra firme. Para viabilizar a expedição, o piloto Cassiano de Luca contou com colete salva-vidas, bote e rádio emergência.

De um sonho de infância, o capixaba partiu para aulas de pilotagem desportiva e comprou um ultraleve avançado, em sociedade com um amigo, para viajar por todo o Brasil. Na rota até o arquipélago pernambucano, foram duas horas de voo por cima do mar, o que corresponde a mil quilômetros.

Depois de cerca de três dias de planejamento, a viagem se concretizou em um total de 24 horas de voo, com algumas paradas pelo caminho, além da permanência de três dias na ilha. Na ida, a dupla fez a primeira parada em Salvador, na Bahia, enquanto, na volta, fizeram um sobrevoo em Natal, Rio Grande no Norte. De acordo com o piloto, foram gastos 440 litros de combustível.

Diferente dos tipos tradicionais e antigos de ultraleve, o avião de Cassiano carrega inovações e tecnologias avançadas. “São seis horas de autonomia, ele consegue voar a 240 km/h. Eu consigo fazer de Vitória a São Paulo direto, sem abastecer. De Vitória a Salvador foram quatro horas de voo, que foi onde aconteceu nossa primeira parada até Fernando de Noronha”, contou.

Segundo Cassiano, para realizar uma boa viagem, é importante ficar atento às condições climáticas. “O ultraleve tem uma instrumentação muito moderna, mas o nosso tipo de voo é visual. Nós não podemos fazer voo instrumento, como os aviões grandes. Então, temos que ter uma preocupação muito maior com a meteorologia do que os próprios aviões grandes, que têm radar”, explicou.

Fonte: G1-Espírito Santo