CIDADE
Defensores da Lava Jato cruzam a 3ª Ponte entre Vila Velha e Vitória.
Manifestação foi convocada pelas redes sociais através do "Vem pra rua".
Em 04/12/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O protesto em defesa da Operação Lava Jato e contra as mudanças nas medidas propostas pelo Ministério Público Federal para combater corrupção se concentra, no Espírito Santo, na Rua Ceará, próximo ao posto Moby Dick, em Vila Velha. Por volta das 16h40, os manifestantes atravessaram a Terceira Ponte, que liga Vila Velha a Vitória.
A manifestação foi convocada pelas redes sociais através do movimento "Vem pra rua". Os manifestantes estimaram que 10 mil pessoas participam do ato em Vila Velha. A Polícia Militar ainda não estimou.
Vestidos principalmente de verde e amarelo, os manifestantes defendem, entre outros, as dez medidas contra a corrupção propostas pelo Ministério Público Federal. Eles estão em defesa da Lava Jato e do juiz Sérgio Moro. O protestos é pacífico.
O aposentado Humberto Soares de 78 anos disse que o movimento tem que ser de tolerância zero às corrupções. "Senão, a gente não vai avançar. A classe política esquece dos interesses coletivos. A gente não pode aceitar isso e precisa dar um basta. Precisamos colocar o Brasil no caminho certo", comenta.
O guarda municipal Patrick de oliveira, de 31 anos, está trabalhando mas apoia o movimento. "Mesmo em serviço, estamos aqui apoiando a manifestação para acabar com a corrupção no país", disse.
A aposentada Silvana Barreto de 52 anos foi para o protesto com um cartaz pedindo a intervenção militar. “O Supremo, o Senado, a Câmara e a presidência estão apodrecidos. Estão aprovando pautas anticristãs. Agora eles querem tirar o Renan, mas vão colocar um pior. Por que tiraram o Cunha? O Cunha roubou? Roubou. Mas o Cunha foi contra o aborto e pediu o impeachment. O povo está brincando com o comunismo. Temos que fazer a intervenção”, diz a manifestante.
Vitória
Em Vitória, magistrados fazem protesto em frente ao Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES). "Nos não vamos admitir que o congresso nacional criminalize a atividade na magistratura. Eles querem fazer com que o juiz não desempenhe seu trabalho, que não julgue. Nós vamos juntar com os demais manifestantes". Ezequiel Turíbio, presidente da associação da magistratura.
Fonte: g1-ES