MEIO AMBIENTE

Deserto na Namíbia tem árvores mortas de 900 anos e dunas gigantes.

Clima é tão seco que árvores não puderam se decompor e se petrificaram.

Em 03/06/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Uma floresta congelada no tempo: assim é o Deadvlei, uma área desértica na Namíbia povoada por árvores de mais de 900 anos de idade, mortas pela seca, mas ainda de pé, petrificadas.

O motivo para o estranho fenômeno é que a seca na região é tão grande que não foi possível nem a decomposição das árvores, e é por isso que elas continuam inteiras, como esqueletos retorcidos.

O nome Deadvlei significa “pântano morto” e remete à época em que a área era um lugar fértil, banhado pelo rio Tsauchab. Uma mudança de clima secou a área, as dunas cresceram e bloquearam a passagem do rio.

Com seus esqueletos de árvores esparsos pelo solo branco, a região é conhecida por parecer um território de outro planeta.

Dunas vermelhas gigantes

Deadvlei tem solo composto de sal e argila branca e é rodeada por grandes dunas de cor avermelhada – tão altas que estão entre as maiores do mundo. Uma delas tem 325 metros de altura.

A cor avermelhada vem da areia, que é composta de óxido de ferro e tem cerca de 5 milhões de anos, segundo estimativas.

O contraste entre o vermelho das dunas, o azul intenso do céu, o branco do solo e a cor negra das árvores é um dos fatores que atrai os turistas, já que torna a paisagem um cenário para belas fotos.

Água e protetor solar

Deadvlei fica na região do deserto de Sussublei, dentro do Parque Nacional Naukluft. O portão do parque fica perto da vila de Sesriem.

O clima é extremamente quente, mesmo no inverno, e não há água na região. Recomenda-se que os turistas levem ao menos dois litros de água por pessoa, além de protetor solar, chapéu, óculos de sol e blusa de manga comprida.

Fonte: G1