SAÚDE
Dia Mundial do Câncer de Ovário, uma doença silenciosa
Segundo o Inca, em 2021, a incidência de casos da doença foi de 4,93 casos para cada 100 mil mulheres, no ES.
Em 09/05/2022 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Herança genética, condições hormonais e excesso de peso são fatores de risco que podem estar relacionados ao surgimento da doença.
Como forma de promover a conscientização em escala global e reforçar a importância de as mulheres manterem em dia os exames de rotina, o dia 8 de maio foi a data escolhida como o "Dia Mundial do Câncer de Ovário". De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2021, a incidência de casos de câncer de ovário (ou neoplasia maligna do ovário) foi de 4,93 casos para cada 100 mil mulheres no Espírito Santo.
Ainda segundo estatísticas do Inca, até o final deste ano o país deve registrar cerca de 6.650 casos de câncer de ovário, sendo o terceiro tumor ginecológico mais comum entre as mulheres. A ginecologista da Unimed Vitória Anna Bimbato alerta que o corpo dá alguns sinais que devem ser observados: “quando está num estágio mais avançado, esse tipo de câncer apresenta sintomas como aumento do abdome, dores abdominais e falta de ar. O diagnóstico é um grande desafio”.
Existem mais de dez tipos de câncer de ovário. O surgimento parte do crescimento e multiplicação de diferentes células encontradas no órgão. Alguns fatores de risco que podem estar relacionados ao surgimento da doença são: herança genética, condições hormonais e excesso de peso. É importante lembrar que o exame de Papanicolau não é eficaz para o diagnóstico do câncer. O ideal é a mulher ir ao ginecologista regularmente e examinar os casos suspeitos. Para a confirmação, o diagnóstico é feito por meio de exames de imagem.
A especialista alerta que manter um estilo de vida saudável, controlar o peso e fazer visitas regulares ao médico são medidas que ajudam a prevenir o câncer de ovário.
“O tratamento deve ser individualizado. Pode ser necessário realizar cirurgia ou tratamento com quimioterapia e radioterapia. Após tratada, a doença pode voltar e o acompanhamento deverá ser feito por toda vida”. (Por Marcella Andrade - AsImp)
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