ECONOMIA NACIONAL
Dicas para não extrapolar o orçamento na compra do material escolar.
Faça uma cotação de preços em pelo menos três diferentes papelarias.
Em 11/01/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Passadas as festividades de final de ano, é hora de pensar nos gastos com o material escolar. Neste momento, saber quanto há disponível de recurso financeiro e encaixar a compra no orçamento da família é o mais indicado para não gastar uma grande quantia e depois ficar no vermelho. Além disso, a palavra de ordem é pechinchar. Ao receber a lista da escola, fazer uma cotação de preços em diferentes papelarias é fundamental, pois há uma variação muito grande entre os preços praticados entre uma e outra loja na venda de um mesmo produto.
A coordenadora do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Estácio, Fabiana Salvador, dá algumas dicas para os pais não extrapolarem o orçamento logo no início do ano. Quando se pretende economizar, o importante, segundo ela, é realizar, no mínimo, três cotações em papelarias diferentes, assim como uma pesquisa na Internet, onde é possível encontrar bons preços. No caso de compras online, deve ser levado em consideração o valor cobrado pela entrega do produto (frete) que, em alguns casos, pode ser superior ao produto em si.
O importante é pechinchar
“Em tempos de crise e retração da economia, o importante é pechinchar para gastar o mínimo possível”, destaca Fabiana. A professora da Estácio lembra que os pais podem encontrar diferenças de preços em uma mesma papelaria na comparação de marcas. Ou seja, um caderno de 96 folhas, por exemplo, com capa dura, da marca "X", é ofertado a um determinado preço. Já um caderno com as mesmas características (ou seja, similar), porém da marca "Y" tem um preço bem mais inferior. Portanto, vale a pena a pesquisa de preços entre papelarias, bem como entre as diferentes marcas dos produtos.
Segundo Fabiana, é natural que logo no início do ano os preços não sejam tão atrativos mas, após o início das aulas, as lojas e sites tendem a realizar promoções. Assim, deixar alguns produtos para comprar posteriormente pode ser um bom negócio.
Juntar-se a outros pais e fazer uma compra por atacado também é uma opção, já que, assim, os descontos são ainda melhores. Isso vale inclusive para as compras realizadas na Internet, pois, em alguns sites, não há cobrança de frete a partir de um determinado valor de compra e, se houver, o valor pode ser rateado entre os pais.
Não levar os filhos
Levar os filhos para as compras nem sempre é o mais indicado, já que eles tendem a querer comprar os “produtos da moda”, especialmente aqueles de marca. “Se realmente quiserem levar os filhos, é importante conversar antes para explicar a situação financeira dos pais. Essa é uma boa oportunidade para que eles aprendam a economizar e colaborem com a família”, destaca Fabiana.
Uma contribuição que os filhos podem dar é levantar quais materiais sobraram do ano anterior e que podem ser reaproveitados, como lápis de cor, fichários, giz de cera, apontador, régua, borracha, mochila, entre outros.
E na hora de pagar a conta, não há dúvida que o pagamento à vista é a melhor opção, pois é possível negociar bons descontos. Se for necessário parcelar, é importante verificar se haverá cobrança de juros para que não haja surpresa na chegada da fatura do cartão de crédito.
Fique atento:
- Faça uma cotação de preços em pelo menos três diferentes papelarias;
- Se a compra for online, verifique se o valor do frete compensa;
- Compare diferentes marcas de um mesmo produto;
- Reúna-se com outros pais para uma compra coletiva;
- Evite levar as crianças para as compras. Se optar por levá-las, converse antes sobre o orçamento disponível e aproveite para educá-las financeiramente;
- Faça um levantamento dos materiais que podem ser reaproveitados do ano anterior;
- Prefira o pagamento à vista e, se for parcelar, verifique se há cobrança de juros.
Por Alessandra Fornazier