POLÍTICA INTERNACIONAL
Dilma encontra primeiro-ministro da Suécia e tem reunião empresarial.
Presidente cumpre agenda oficial na Escandinávia desde o sábado.
Em 19/10/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
A presidente Dilma Rousseff se encontrou na manhã desta segunda-feira (19) com o primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löven, como parte da agenda oficial que ela cumpre no país escandinavo desde o sábado. Depois da conversa com Löven, a presidente participou de uma reunião do conselho empresarial Brasil-Suécia.
Ao longo do dia, a presidente terá uma série de compromissos em Estocolmo, como uma reunião com a prefeita da cidade, e depois em Linköping, onde visitará a Saab, empresa fabricante de aeronaves. À noite, ela vai para Helsinque, capital da Finlândia.
De acordo com o Itamaraty, a visita à Suécia tem como objetivo “dinamizar” as relações bilaterais, por meio da adoção do “Novo Plano de Ação da Parceria Estratégica”, e discutir a cooperação em áreas como investimentos, comércio, energia renovável e educação.
A comitiva da presidente inclui os ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Aldo Rebelo (Defesa), Armando Monteiro Neto (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Celso Pansera (Ciência, Tecnologia e Inovação), André Figueiredo (Comunicações) e o secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa.
CPMF e Levy
Neste domingo (18), em entrevista coletiva na Suécia, a presidente defendeu a aprovação da CPMF e disse que o ministro da Fazenda Joaquim Levy continua no cargo, apesar dos rumores de que pode deixar a pasta.
"O Brasil precisa aprovar a CPMF para que a gente tenha um ano de 2016 estável, do ponto de vista do reequilíbrio de nossas finanças", afirmou a presidente na ocasião. "Nós acreditamos que a CPMF é crucial para o país voltar a crescer".
Ela comentou a entrevista do presidente do PT, Rui Falcão, ao jornal "Folha de S.Paulo". Ao jornal, ele defendeu que haja uma mudança na política econômica ou a eventual substituição de Levy, caso o ministro não siga a orientação de Dilma na área.
"Eu acho que o presidente do PT pode ter a opinião que ele quiser. Não é a opinião do governo. Então, a gente respeita a opinião do presidente do PT, até porque ele é o presidente do partido que integra a base aliada, do partido mais importante, mas isso não significa que ela seja a opinião do governo", disse também a presidente.
Fonte: G1-Brasília