ECONOMIA INTERNACIONAL

Dólar cai para R$5,14 e fecha sexta semana seguida em baixa

Dólar comercial encerrou esta sexta-feira (18) aos R$ 5,14, com recuo de R$ 0,027 (-0,52%).

Em 19/02/2022 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: © REUTERS/Rick Wilking/Direitos reservados

Nesta sexta-feira, os Estados Unidos e países aliados informaram que pretendem impor “sanções concentradas” contra autoridades russas caso haja invasão na Ucrânia.

Na contramão do mercado internacional, o dólar voltou a cair no Brasil e fechou a sexta semana seguida em baixa, com fluxo externo atraído pelos juros altos no país. A bolsa de valores caiu pelo segundo dia, com o agravamento das tensões geopolíticas na Ucrânia.

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (18) aos R$ 5,14, com recuo de R$ 0,027 (-0,52%). A moeda operou em baixa durante todo o dia e chegou a R$ 5,11 na mínima da sessão, por volta das 14h.

A divisa fechou a semana com recuo de 1,95%. A queda chega a 3,13% em fevereiro e a 7,82% em 2022.

O mercado de ações teve desempenho oposto. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 112.880 pontos, com perda de 0,57%. O indicador foi novamente arrastado pela queda nos mercados internacionais, em meio à perspectiva de conflitos entre Rússia e Ucrânia.

Nesta sexta-feira, os Estados Unidos e países aliados informaram que pretendem impor “sanções concentradas” contra autoridades russas caso haja invasão na Ucrânia. Segundo o governo norte-americano, as punições não pretendem atingir os cidadãos russos, mas o governo de Vladimir Putin. Paralelamente, os separatistas do leste da Ucrânia anunciaram a intenção de evacuar os cidadãos de origem russa para o país vizinho.

A instabilidade geopolítica não afetou o câmbio. Num dia em que subiu perante as principais divisas, a moeda norte-americana caiu perante o real. A alta da taxa Selic, atualmente em 10,75% ao ano, está atraindo capitais externos para o Brasil, mesmo com a perspectiva de que os Estados Unidos aumentem as taxas a partir de março. A Selic está em10,75% ao ano, no maior nível desde julho de 2017. (Por Wellton Máximo/Agência Brasil com informações da Reuters)

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