POLÍTICA NACIONAL

Doria escolhe advogado de campanha para ser procurador do município.

Anderson Pomini é especialista em Direito Eleitoral e sócio de escritório.

Em 27/10/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

O prefeito eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), deve anunciar nesta quinta-feira (27) o nome do advogado de sua campanha, Anderson Pomini, para o cargo de procurador-geral do município.

Especialista em Direito Eleitoral e sócio de um escritório na capital paulista, Pomini vai assumir a Secretaria de Negócios Jurídicos, a atua Procuradoria Geral do Município.

Além de Pomini, o SPTV e Bom dia São Paulo anteciparam cinco nomes defindos para o comando de pastas na gestão de Doria. Veja a lista:

– Secretário da Educação: Mozart Ramos, diretor de Articulação e Inovação do Instituto Ayrton Senna e ex-secretário de Educação de Pernambuco.

– Secretário de Saúde: Wilson Pollara, atual secretário-adjunto de Saúde do governo estadual.

– Secretário de Prefeituras Regionais (atual Subprefeituras): Bruno Covas, deputado federal eleito vice de Doria.

– Secretário de Governo: Júlio Semeghini, coordenador de transição do governo.

– Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida: Cid Torquato, atual secretário-adjunto da Secretaria de Direitos da Pessoa com Deficiência do estado de São Paulo.

Doria já havia anunciado que iria reduzir de 27 para 22 o número de secretarias da Prefeitura de São Paulo.

Reunião com Haddad
O prefeito eleito participou na manhã desta quarta-feira (26) da segunda reunião com o atual prefeito, Fernando Haddad (PT), e com os grupos de transição. Segundo Doria, foram abordados temas como saúde, educação, combate às enchentes, varrição e limpeza. "Nós estamos na terceira semana de trabalho de transição e está sendo feito de forma republicana, de forma construtiva e evoluindo bastante bem", afirmou Doria.

O coordenador da transição do governo, Júlio Semeghini, que deve assumir a Secretaria de Governo, falou da dificuldade com o Orçamento previsto para o próximo ano. "O que nos preocupa bastante ainda, vai ser discutido assim que assumir a secretária de Finanças, é o Orçamento de 2017, que precisa de vários ajustes e vários arranjos para serem feitos", disse.

Entre promessas de campanha de Doria, uma das que causa maior impacto nos cofres públicos é o congelamento das tarifas do transporte público. A estimativa é que a Prefeitura tenha que gastar cerca de R$ 500 milhões a mais do que o previsto para não reajustar as passagens.

De acordo com Semeghini, Haddad está fazendo os últimos acertos no Orçamento de 2016 e esperando os últimos repasses do governo federal, através do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), para fechar o balanço deste ano.

"2016 está sendo trabalhado, mas não é uma coisa que preocupa. Nós temos que trabalhar bastante [o Orçamento] 2017, as premissas com que foram definidas o Orçamento de 2017, algumas coisas precisam ser revistas e são significativas", declarou Semeghini.

O coordenador da transição também declarou que outro tema preocupante no verão são as enchentes e que o prefeito Fernando Haddad vai publicar um decreto com várias medidas paliativas.

Fonte: g1-SP