O Brasil já ocupou a posição de número 57 (em 144 países) no ranking de competitividade divulgado todos os anos pelo Fórum Econômico Mundial. Neste ano, o Relatório de Competitividade Global classificou o Brasil em 72º num total de 140 países.

“Por que nossa posição no ranking de competitividade global é tão ruim, comparável à de países que representam uma ínfima fração da nossa economia?”, questionou Rose. Foi esta a reflexão a qual a senadora Rose de Freitas (PODE-ES) se propôs ao subir à tribuna do Senado nesta quarta-feira (14).

Fórum Econômico 

Após descrever os 12 parâmetros com os quais o Fórum Econômico Mundial classifica oranking da competitividade global, Rose buscou a resposta. O Brasil está abaixo da média mundial em 11 dos 12 parâmetros.

Burocracia e alta carga tributária estão entre os empecilhos ao empreendedorismo brasileiro. “E como reverter esta tendência”, pergunta a senadora.

O caminho para reverter este grave entrave ao desenvolvimento econômico e social brasileiro está no exemplo de países como Singapura, Alemanha e Holanda, que ocupam o topo do ranking. A resposta certa é: “investir em educação”.

Educação é o caminho

  “A educação”, avaliou Rose, “é, sempre foi e continuará sendo a chave para sairmos do atraso”.

“A educação diminui desigualdades; democratiza oportunidades; combate a fome, a miséria, a pobreza;qualifica a mão-de-obra; reduz a dependência; agrega valor aos produtos do nosso trabalho”.

“Investir em educação é iniciar uma bola de neve de efeitos cumulativos benéficos que, ao final, transformarão o Brasil em uma nova nação”.

Independência

 E completa: “Se me repito, se raramente subo à tribuna sem mencionar a Educação, se comemoro que o Espírito Santo tem o melhor ensino médio do País – segundo os dados do Ideb referentes a 2017 e divulgados há pouco mais de um mês –, é porque acredito no poder transformador da educação em uma sociedade”.

Dário Berger, senador por Santa Catarina, concordou com Rose. “Educação é a mola propulsora do desenvolvimento de todas as nações, mas sobretudo do desenvolvimento do próprio ser humano. Porque a maior forma de independência do ser humano é através do conhecimento”, disse o senador Berger, no plenário do Senado.