SAÚDE
Entidades médicas chamam atenção para prevenção da sepse
Sepse é o nome técnico para infecção generalizada.
Em 14/09/2020 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Sepse é o nome técnico para infecção generalizada. Isso ocorre quando o corpo não responde a uma infecção em um órgão e ela se espalha, podendo levar à morte. Ela pode ser causada por diversos agentes, como parasitas, fungos, bactérias, vírus ou protozoários.
Em 13 de setembro é celebrado o Dia Mundial da Sepse. Neste ano, mais uma vez a data foi objeto de ações de entidades da área de saúde para chamar a atenção da população para a doença e divulgar informações visando conscientizar os cidadãos sobre as medidas necessárias para garantir a prevenção.
A iniciativa foi promovida por diversas entidades envolvidas na pesquisa e discussão sobre o tema, como o Instituto Latino-americano de Sepse, o Conselho Federal de Medicina e a Sociedade Brasileira de Infectologia.
Sepse é o nome técnico para infecção generalizada. Isso ocorre quando o corpo não responde a uma infecção em um órgão e ela se espalha, podendo levar à morte. Ela pode ser causada por diversos agentes, como parasitas, fungos, bactérias, vírus ou protozoários.
240 mil morters por ano
A sepse mata por ano 240 mil pessoas no Brasil. Qualquer pessoa pode contrair, mas o risco é maior em bebês prematuros, idosos acima de 65 anos, com doenças como câncer, insuficiência cardíaca e diabetes.
Essa complicação também ocorre em pacientes em hospitais sendo medicados com antibióticos ou com cateteres ou sondas. O diagnóstico da doença consiste no mapeamento de eventuais infecções no corpo do paciente.
O tratamento é feito mediante aplicação de antibióticos. Caso haja complicação outros métodos podem ser empregados, como aparelho de respiração se a infecção gerar dificuldade respiratória.
Manutenção da vacinação de crianças
A prevenção envolve a manutenção da vacinação de crianças, higienização das mãos e protocolos de cuidados nos hospitais para evitar a contaminação de equipamentos e insumos que possam levar à infecção.
Mais informações sobre a doença e as ações de prevenção e combate a ela podem ser obtidas no site criado pelo Instituto Latino-americano de Sepse com números, documentos e depoimentos de pessoas.
Risco à vida
Apesar de ser considerada um risco à vida, nem toda SEPSE é tão grave a ponto de levar ao óbito. Sua gravidade é maior quando está associada a outros sintomas, como: o mau funcionamento dos rins, quedas de plaquetas, problemas respiratórios e alteração na coagulação sanguínea. Ou seja, existem fatores de riscos que aumentam ainda mais as chances de o paciente ter SEPSE, que podem ser:
- tempo prolongado de permanência na unidade hospitalar;
- feridas ou lesões;
- dispositivos invasivos;
- pacientes prematuros ou até um ano de idade;
- pacientes idosos;
- pacientes oncológicos ou com doenças crônicas como insuficiência renal ou cardíaca;
- usuários de drogas ou álcool;
- pacientes com pneumonia.
Por isso, a adesão ao Protocolo de SEPSE por todo o corpo clínico é essencial, visto que além de reduzir os altos custos do tratamento, diminui os casos de óbitos hospitalares.(Por Jonas Valente - Agência Brasil)