POLÍTICA INTERNACIONAL

Estados Unidos oferecem ajuda nas investigações sobre o atentato de Munique.

O ataque suicida foi reivindicado pelo Estado Islâmico.

Em 23/07/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Em telefonema ao ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, reafirmou hoje (23), pela manhã, que o governo norte-americano está disposto a oferecer "toda a assistência" às autoridades alemãs para aprofundar as investigações sobre o atentado de Munique.

Em mensagem encaminhada à imprensa, o secretário John Kerry informou também que os Estados Unidos também condenaram "nos termos mais fortes" o violento ataque ocorrido hoje (23) em Cabul, no Afeganistão, que matou pelo menos 80 afegãos e feriu mais de 230 pessoas. O ataque suicida foi reivindicado pelo Estado Islâmico. Ele ofereceu ao presidente do Afeganistão, Mohammad Ashraf Ghani toda assistência para "levar os assassinos à justiça".

No telefonema dado ao ministro alemão, Kerry disse que agradeceu o importante papel da Alemanha em se juntar à coalizão de países que pretendem lutar com o Estado Islâmico. O secretário norte-americano citou especialmente a participação da Alemanha, na quarta-feira passada (20), no grupo de 24 países que se reuniu em Washington para levar recursos visando ajudar o Iraque com o objetivo de expulsar os militantes do Estado Islâmico do território iraquiano. A ajuda, que deve alcançar US$ 20 bilhões, se destina também a remover minas, criar postos de trabalho e implantar projetos de eletricidade e de saneamento no Iraque.

Afeganistão

O secretário John Kerry disse que os Estados Unidos estão oferecendo às famílias das vítimas do Afeganistão "as mais profundas condolências".

"Os assassinos responsáveis por esse derramamento de sangue não representam o futuro para o Afeganistão e não prevalecerão. Ataques como estes só reforça a nossa determinação em continuar a nossa missão no Afeganistão e aprofundar nosso apoio ao povo e ao governo de lá", disse Kerry.

EBC