ECONOMIA INTERNACIONAL
EUA têm criação de vagas mais fortes em fevereiro
A criação de vagas fora do setor agrícola chegou a 313 mil postos de trabalho.
Em 09/03/2018 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
A criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos saltou em fevereiro, registrando o maior aumento em mais de um ano e meio, mas uma desaceleração nos ganhos salariais apontou para um aumento gradual da inflação este ano.
A criação de vagas fora do setor agrícola chegou a 313 mil postos de trabalho no mês passado, impulsionada pelo maior avanço no setor de construção desde 2007, disse o Departamento do Trabalho nesta sexta-feira.
O resultado foi o maior desde julho de 2016 e ficou bem acima dos aproximadamente 100 mil empregos por mês que a economia precisa criar para acompanhar o crescimento da população em idade para trabalhar.
A renda média por hora aumentou 0,1 por cento, para 26,75 dólares em fevereiro, uma desaceleração da alta de 0,3 por cento em janeiro. Isso diminuiu o aumento na base anual para 2,6 por cento, ante 2,8 por cento em janeiro.
A taxa de desemprego permaneceu na mínima de 17 anos de 4,1 por cento em fevereiro, uma vez que mais pessoas entraram na força de trabalho em um sinal de confiança no mercado de trabalho. A semana de trabalho média se recuperou para 34,5 horas depois de cair para 34,4 horas em janeiro.
Com as autoridades do Federal Reserve considerando que o mercado de trabalho está próximo ou um pouco além do pleno emprego, a moderação no crescimento dos salários no mês passado provavelmente fará pouco para mudar as expectativas de que o banco central dos EUA aumentará a taxas de juros em sua reunião de 20 e 21 de março.
O crescimento lento dos salários, no entanto, poderia atenuar as expectativas de que o Fed mudará sua projeção para os juros para uma quarta alta neste ano, de três. Existe otimismo de que o aperto das condições do mercado de trabalho estimulará um crescimento salarial mais rápido este ano e levará a inflação para a meta de 2 por cento do banco central.
Imagem: REUTERS/Mike Blake