ECONOMIA NACIONAL
Exportações pelo aeroporto de Goiânia crescem 193% no 1º trimestre.
Tempo médio de liberação de cargas caiu de 120 horas para 72 horas.
Em 20/04/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O Terminal de Logística de Cargas (Teca) do Aeroporto de Goiânia/Santa Genoveva (GO) registrou crescimento de 193% nas exportações de volumes no primeiro trimestre de 2016 em relação ao mesmo período do ano passado. Ao longo dos três primeiros meses deste ano, o terminal movimentou 26 toneladas, ante nove toneladas em igual período de 2015.
O bom desempenho do complexo logístico goiano reflete a grande saída de produtos agrícolas, como sementes e nutrição animal, e de tecnologia, como soluções de comunicação unificada, segurança da Informação, Infraestrutura de redes e infraestrutura para data center. A expectativa para o restante do ano é que o terminal mantenha a performance, principalmente pela valorização cambial, quando os exportadores obtêm maiores lucros em seus processos.
Para o gerente do Teca de Goiânia, Rafael Pedroso, “o bom desempenho do complexo logístico se deu em virtude dos valores competitivos em relação aos custos de armazenagem e dos bons serviços prestados pelo terminal. As principais exportações deverão ser mantidas na mesma proporção em 2016. Esses produtos são, em sua maioria, enviados para os mais diversos destinos em toda a América”.
Outro fator que tem impulsionado a movimentação de volumes no terminal de cargas do Santa Genoveva, segundo Pedroso, é a redução no tempo total de liberação de cargas, que caiu em 2016, tornando as operações mais eficientes e produtivas. “No primeiro trimestre de 2015, o tempo médio de liberação de cargas era de 120 horas. Esse número caiu para 72 horas no mesmo período de deste ano”, comemorou o gestor.
O Teca de Goiânia
O terminal de cargas goiano, diferentes de outros terminais, opera na sua maioria com cargas oriundas do modal marítimo (85%), removidas principalmente dos Portos de Santos (SP), Paranaguá (PR) e Itajaí (SC). Esse processo ocorre devido aos muitos incentivos fiscais concedidos pelo governo do Estado de Goiás, aos importadores de matérias-primas a serem utilizadas na produção nacional. Essas empresas que possuem tais benefícios são das mais diversas áreas, tais como: indústrias farmacêuticas e hospitalares, de tecnologia, indústria têxtil, entre outras.
Fonte: Infraero