RELIGIÃO
Extremismos ameaçam bem-estar dos povos, diz Papa
O papa alertou que os "extremismos" e o "populismo" ameaçam o bem-estar dos povos.
Em 13/09/2022 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
A declaração foi dada durante um encontro com autoridades políticas, civis e diplomáticas em Nur-Sultã, capital do Cazaquistão, país que recebe o líder católico para um congresso inter-religioso.
O papa Francisco alertou nesta terça-feira (13) que os "extremismos" e o "populismo" ameaçam o bem-estar dos povos.
A declaração foi dada durante um encontro com autoridades políticas, civis e diplomáticas em Nur-Sultã, capital do Cazaquistão, país que recebe o líder católico para um congresso inter-religioso.
"A democracia e a modernização não podem ser relegadas a proclamações. Elas confluem em um concreto serviço ao povo: uma boa política é feita de ouvir as pessoas e de respostas a suas necessidades legítimas, com particular atenção a trabalhadores, jovens e faixas mais frágeis, e também de medidas de combate à corrupção", disse o Papa.
"Esse estilo político realmente democrático é a resposta mais eficaz a possíveis extremismos, personalismos e populismos, que ameaçam a estabilidade e o bem-estar dos povos", acrescentou Francisco.
"Desenvolvimento integral é mantido como refém de uma injustiça disseminada, por meio da qual os recursos são distribuídos de modo desigual. É tarefa do Estado, mas também do setor privado, tratar todos os componentes da população com justiça e paridade de direitos e deveres", disse Jorge Bergoglio.
Francisco também destacou a necessidade e "ampliar o compromisso diplomático em favor do diálogo" e evitar a "acentuação de rivalidades e o reforço de blocos contrapostos".
"Precisamos de líderes que, em nível internacional, permitam aos povos se compreender e dialogar", salientou.
Esse foi o primeiro discurso do Papa em sua viagem ao Cazaquistão, a 38ª visita internacional de seu pontificado.
Nesta quarta-feira (14), Francisco participa da abertura e da sessão plenária do 7º Congresso de Líderes do Mundo e Religiões Tradicionais, evento que busca promover o diálogo inter-religioso e prevenir o uso da fé para justificar guerras. De noite, Bergoglio celebra uma missa para fiéis cazaques.
Já em 15 de setembro, o pontífice repete a tradição de se encontrar com jesuítas locais e com membros do clero, além de participar da leitura do documento conclusivo do congresso inter-religioso. O embarque para Roma está previsto para o fim da tarde.
Havia a expectativa de que o Papa se reunisse no Cazaquistão com o líder da Igreja Ortodoxa Russa, Cirilo, mas o patriarca, alinhado ao regime de Vladimir Putin e apoiador da invasão à Ucrânia, desistiu de participar do congresso em Nur-Sultã. (Ansa)
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