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Feira celebra Dia Estadual de Combate ao uso de Agrotóxicos.
Evento terá a venda de produtos feitos por famílias assentadas sem utilização de agrotóxicos.
Em 19/03/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O Dia de São José, celebrado nesta quinta-feira (19) em João Pessoa (PB), comemora também o Dia Estadual de Combate ao uso de Agrotóxicos, com a realização de uma feira de Serviços e Produtos Orgânicos da reforma agrária.
Essa é a terceira versão do evento, que é realizado desde 2013 com o objetivo de despertar a população para o consumo de produtos saudáveis.
A feira contará com cerca de 100 produtores e produtoras de alimentos in natura e beneficiados, além de artesanatos vindos de várias regiões do estado. Os produtos a serem comercializados são produzidos pelas famílias assentadas, de forma orgânica, sem utilização de agrotóxicos, e demonstram a diversidade que agricultura familiar promove.
Assim, quem visitar a feira terá a oportunidade de ver uma mostra diversa como mel de abelha, macaxeira, batata, inhame, hortaliças, comidas típicas, ovo de galinha capoeira (que é diferente da caipira), frutas, legumes, entre outros produtos oriundos das regiões do Alto e Médio Sertão, Brejo, Curimataú, Borborema, Zona da Mata Norte e Sul.
A atividade é uma promoção do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra/PB) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Instituto de Assessoria a Cidadania e Desenvolvimento Sustentável (IDS) e Comissão Pastoral da Terra (CPT).
Segundo um dos coordenadores do evento, Valdivan Almeida (IDS), “o dia Estadual de Combate ao uso de Agrotóxicos é um evento fundamental para mostrar à sociedade paraibana o papel que as famílias assentadas tem desempenhado na produção de alimentos saudáveis e na preservação do meio ambiente”.
O evento tem como base a Lei estadual 9.781/2012, de autoria do deputado estadual Frei Anastácio (PT), que institui o Dia Estadual de Combate ao uso de Agrotóxicos, com o objetivo de despertar a população para consumo de produtos saudáveis e ambientalmente sustentáveis.
Fonte: Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária