MOTOR

Fiat Toro é chamada para 4º recall em menos de dois anos

Problema afeta 9,6 mil unidades com motor a diesel e câmbio manual.

Em 28/12/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Lançada em fevereiro de 2016, a Fiat Toro ainda não completou dois anos de vida e soma agora o quarto recall. A fabricante anunciou nesta quarta-feira (27) uma convocação para 9,6 mil unidades das versões a diesel com câmbio manual de 6 marchas.

CHASSIS ENVOLVIDOS

  • Versão: diesel com câmbio manual
  • Ano/modelo: 2016 a 2018
  • Chassis: de A50484 a B73045 (não sequencial)

De acordo com o comunicado, com uso frequente em percursos curtos e a baixa velocidade, o veículo pode apresentar alteração do nível do óleo lubrificante do motor.

Nestes casos, a variação anormal do nível de óleo pode causar a elevação da rotação do motor, aumentando as chances de acidentes.

Os veículos envolvidos serão inspecionados, farão uma troca gratuita de óleo do motor e filtro, e também terão a garantia extendida por mais 1 ano.

Além disso, os proprietários receberão uma cartilha com instruções de uso e serão orientados para evitar problemas.

Os agendamentos devem ser feitos em uma concessionária Fiat, e o reparo deve levar cerca de 4 horas.

Outros recalls

  • Maio de 2016: o primeiro recall para a Fiat Toro ocorreu apenas 3 meses depois do lançamento e afetou 3.825 unidades a diesel. O suporte do estepe pode se destravar com o veículo em movimento.
  • Abril de 2017: o segundo recall atingiu 9.343 unidades da versão 2.0 a diesel, por causa de um problema na configuração do sistema eletrônico do motor.
  • Outubro de 2017: o terceiro recall envolveu 223 unidades da versão 2.4 Flex, que precisam trocar a central de injeção de combustível do motor.

Importância do recall

Não existe recall por defeito que não seja sério. Segundo o Código de Defesa do Consumidor, o chamado deve ser feito quando houver um defeito de fabricação que coloque em risco a vida do usuário.

Uma vez anunciado o recall, não existe limite de data para fazê-lo. O que pode ocorrer é a montadora determinar uma data de início do atendimento, e não uma para o fim.

Qualquer problema como demora no agendamento, lentidão no reparo e mau atendimento deve ser denunciado no Procon local. Os consertos devem ser totalmente gratuitos.

(Foto: Divulgação)