SAÚDE
Forças Armadas cuidaram do transporte de paciente com suspeita de ebola.
Transporte de paciente com suspeita de ter contraído o vírus ebola foi feito para o RJ.
Em 13/11/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
As Forças Armadas foram acionadas para atuar no transporte de um paciente com suspeita de ter contraído o vírus ebola. Durante toda a operação, foi cumprido o protocolo dos ministérios da Defesa e da Saúde para Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN).
A atuação da Força Aérea Brasileira (FAB) começou em Belo Horizonte (MG), onde estava o homem com suspeita de infecção. Um grupamento especializado da FAB atuou no preparo da aeronave que levou o paciente. para a capital fluminense.
Para assegurar que o translado ocorresse sem riscos de contaminação, ele foi colocado em uma maca encapsulada. Ao chegar no Rio de Janeiro (RJ), a vítima foi levada para a Fiocruz em uma ambulância também envelopada. O procedimento é realizado para evitar qualquer risco de contaminação da equipe médica que acompanha o paciente, como também da aeronave e de sua tripulação.
Dando seguimento ao protocolo de segurança DQBRN, a FAB solicitou ao Ministério da Defesa o apoio do Exército na descontaminação da aeronave e da equipe médica que acompanhou a vítima.
Dez homens do 1º Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (1º Btl DQBRN) do Exército entraram em ação e levaram cerca de duas horas para concluir o trabalho de descontaminação.
O comandante do Batalhão, coronel Márcio Abreu, explica que o trabalho realizado comprova a importância de se seguir os protocolos operacionais para esse tipo de ação. “Isso serviu de treinamento para situações que poderemos ter que enfrentar no ano que vem, durante as Olimpíadas. Poderemos ter casos que exijam esse tipo de ações voltadas à defesa QBRN”, explicou o coronel. “Felizmente, tudo funcionou muito bem, com muito profissionalismo e competência”, disse.
Para o coronel De Lamare, da Assessoria Especial para Grandes Eventos do Ministério da Defesa, a operação comprovou o preparo do Brasil com relação a atuação interagências, além de confirmar a eficácia do protocolo operacional utilizado.
“Esse episódio mostrou que a preparação para um eventual caso similar durante os Jogos Olímpicos está bastante adequada, porque a coordenação entre as diferentes agências e instituições envolvidas permitiu que todos os procedimentos fossem cumpridos”, concluiu o coronel, destacando a atuação conjunta das Forças Armadas com o Ministério da Saúde e os Bombeiros, entre outras agências.
Fonte: Ministério da Defesa