CIDADE
Fórum de Vitória(ES) vai permanecer no Centro até conclusão de estudos.
Uma audiência pública para discutir transferência aconteceu ontem(24).
Em 25/09/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
A audiência pública para discutir a possibilidade de transferência dos Fóruns de Vitória, que aconteceu nesta quinta-feira (24), resultou na permanência temporária do local no Centro de Vitória.
O debate levou em consideração os gastos públicos, a estrutura física dos prédios, o esvaziamento do Centro e o tumulto que poderia ser criado em outros bairros da capital.
A permanência vai acontecer, segundo a Justiça, até que sejam ouvidos os envolvidos e encerrados os estudos.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - seccional Espírito Santo (OAB-ES), Homero Mafra, afirmou que a instituição é contra a saída do fórum do Centro da capital.
“Não é o melhor caminho gastar R$ 8 milhões ou R$ 10 milhões em aluguel, quando se pode edificar um prédio próprio. Eu trabalho com a hipótese de reformas emergenciais na parte elétrica, nos elevadores e você consegue fazer essas reformas em um prazo relativamente curto”, destacou.
Para a presidente do Sindicato dos Funcionários do Poder Judiciário, a mudança deve ser imediata, já que as condições do fórum comprometem a saúde e o trabalho dos funcionários.
“Um dia é o forro que sai, que dá um vazamento, é pombo, morcego, rato. A rede elétrica é velha. Trabalhar num ambiente cheio de poeira e processos empilhados não dá condições para a pessoa produzir”, disse Ada Lobato.
Na audiência, a presença do representante do Tribunal de Justiça foi para acalmar os ânimos e descartar qualquer mudança no momento. “Antes de qualquer conclusão de estudos desses impactos, de ouvir a comunidade, isso está descartado. Os servidores, os assistentes técnicos estão sendo ouvidos e os estudos estão sendo realizados”, falou o juiz Rodrigo de Freitas.
“Estavam todos em pânico, porque estava sendo uma decisão tomara estritamente de cima para baixo. Não estamos querendo gerência, mas tranquilizou muito a sociedade civil”, ressaltou o presidente do Conselho Popular de Vitória, Robson da Costa.
O juiz Rodrigo de Freitas disse que o Tribunal de Justiça já pediu para a Prefeitura de Vitória estudar os novos endereços caso a decisão seja por mudanças. Segundo ele, as obras emergenciais no fórum não vão começar de imediato, porque seria um risco às pessoas que trabalham no local.
Fonte: G1-ES