POLICIA
Frentistas são presos por fraude envolvendo carros da polícia do ES
A polícia explicou que dois funcionários alteravam as notas fiscais.
Em 27/11/2014 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Dois frentistas de um posto de combustíveis de Laranjeiras, na Serra, na Grande Vitória, foram detidos no final da tarde de terça-feira (25) após confessarem a pratica de fraude no abastecimento de carros da Polícia Militar. Segundo os funcionários do posto, de 20 anos cada, eles e o caixa do local, que não foi localizado, falsificavam notas fiscais de abastecimento. Com isso ficavam com o dinheiro no final do dia. No total, o prejuízo do posto chegou a pouco mais de R$ 3,3 mil.
De acordo com os frentistas, eles foram chamados pelo caixa do posto, que fica na Avenida Norte-Sul, há cerca de três meses, para participar do esquema. Como carros do 6º Batalhão da Polícia Militar abasteciam no local, eles pegavam os dados dos veículos como placa, quilometragem e modelo e colocavam em uma nota fiscal falsa.
Assim, quando veículos comuns abasteciam no local, os frentistas e o caixa pegavam o dinheiro pago pelo motorista e criavam uma nota fiscal falsa que colocavam na conta da Polícia Militar.
Como as notas começaram a se acumular, o gerente do posto, de 38 anos, ligou para o Batalhão, a fim de conversar com o policial responsável pelo controle de combustível da frota.
Ao checarem os dados, o gerente e o policial perceberam que as notas estavam com assinaturas falsas, com dados de veículos que não batiam e, em algumas datas, carros que estavam com defeito haviam passado pelo posto.
O PM orientou o gerente do posto que só fizesse o abastecimento de carros mediante nome do PM condutor, matrícula, telefone de contato e quilometragem do carro. Logo, as emissões de notas falsas praticamente pararam.
Na terça-feira (25), PMs foram até o posto e pediram aos dois frentistas, além do gerente, que os acompanhassem até o DPJ da Serra. No local, os frentistas confessaram a fraude para a polícia e disseram que recebiam entre R$ 50,00 e R$ 150,00, dependendo do dia. No total, o prejuízo do posto chegou a pouco mais de R$ 3,3 mil.
Apesar de assumirem o crime, os dois foram liberados por não haver flagrante. O caso será investigado pela Delegacia de Defraudações (Defa).
Fonte: G1-Espírito Santo