ECONOMIA NACIONAL

Fundos do BNDES oferecem R$ 300 milhões para inovação.

Proposta é levar o conhecimento gerado na academia ao setor produtivo.

Em 19/02/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) definiu nesta semana os focos que serão prioritários na atuação do seu Fundo Tecnológico , BNDES Funtec, para este ano de 2016. 

Dois fundos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) somam R$ 300 milhões para inovação. A instituição lançou o Criatec 3, que contará com patrimônio de R$ 200 milhões e sete polos de atuação regional. Para o Fundo Tecnológico (BNDES Funtec) foi definido um orçamento de R$ 100 milhões em 2016.

A terceira versão do Criatec é voltada para investimentos em empresas inovadoras com atuação prioritária nos setores de nanotecnologia, tecnologia da informação, biotecnologia, agronegócios e novos materiais.

Poderão ser apoiadas empresas com receita operacional líquida anual de, no máximo, R$ 12 milhões. O valor máximo de investimento por empresa, em uma primeira capitalização, será de R$ 3 milhões. No mínimo 25% do portfólio do fundo deverão ser investidos em empresas com receita operacional líquida anual inferior a R$ 3 milhões.

Oito focos

A instituição definiu oito focos prioritários para a atuação do Fundo Tecnológico neste ano. Eles se inserem nos seguintes temas: urbanização, segurança alimentar, envelhecimento da população, escassez de recursos naturais e mudanças climáticas.

Composto de partes do lucro do banco, o BNDES Funtec apoia com recursos não reembolsáveis projetos estratégicos de inovação, executados por instituições de ciência e tecnologia (ICTs) em parceria com empresas. Calcado na pesquisa aplicada, o objetivo do fundo é levar o conhecimento gerado na academia ao setor produtivo e, consequentemente, ao mercado.

As ICTs poderão apresentar propostas em três datas limites ao longo do ano — a primeira se encerra em 29 de abril. Os focos temáticos são: energia fotovoltaica; veículos automotores de baixo impacto ambiental; pré-tratamento de biomassa para etanol 2G; tecnologias para o setor de petróleo e gás; semicondutores; minerais estratégicos; medicamentos com novos princípios ativos para doenças crônicas; e manufatura avançada e sistemas inteligentes.

Fonte: MCTI