POLÍTICA CAPIXABA
Governo do ES inicia debates sobre planejamento estratégico 2015-2018
Essa ferramenta é o diferencial, pois viabilizará um diagnóstico sobre a real situação do Estado.
Em 04/02/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O governador Paulo Hartung iniciou, nesta quarta-feira (04), os debates em torno do Planejamento Estratégico do Governo do Estado para o período entre 2015 e 2018. Uma reunião de trabalho foi realizada no Palácio Anchieta e reuniu secretários de Estado, presidentes de empresas públicas e autarquias, além de técnicos da Secretaria de Estado de Economia e Planejamento (SEP) e de consultoria especializada.
“Acredito no planejamento como ferramenta essencial de construção do futuro. Temos o desafio de recuperar a capacidade de investimento do Estado para podermos voltar a investir e entregar aquilo que a sociedade capixaba espera do Governo. Algumas medidas difíceis foram tomadas para isso e quando as medidas começarem a surtir efeito precisamos ter bem claras as prioridades de onde, como e quanto investir. Não podemos gastar esforços e recursos em projetos e ações que não entregarão resultados relevantes para a sociedade”, disse o governador na abertura da reunião.
Esta foi a primeira das reuniões preparatórias para o Seminário de Planejamento Estratégico, que será realizado em março, quando serão apresentados os principais desafios da atual gestão em diversos temas estratégicos e as entregas que o Governo fará para a sociedade nesse período.
"A construção de um planejamento estratégico para o Governo representa uma gestão pública moderna e eficiente. Essa ferramenta é o diferencial, pois viabilizará um diagnóstico técnico sobre a real situação do Estado e qual o cenário dos indicadores nacionais e internacionais que interferem na economia do Estado. Além desta leitura, avançaremos tecnicamente com a definição de metas, etapas e prazo”, completou o governador.
Como preparação para o Seminário, a equipe da SEP organizará uma série de reuniões temáticas com as Secretarias para entender suas prioridades, obter informações dos projetos em curso e preparar as informações que vão subsidiar as discussões que serão realizadas no Seminário.
“Paralelamente às decisões de curto prazo, estamos iniciando o processo de planejamento do Governo que vai estabelecer uma carteira de projetos estruturantes para 2018, além de uma carteira indicativa mais ampla de projetos para 2030. Portanto, o trabalho de planejamento vai gerar quatro produtos principais até o próximo mês de abril. São eles: uma carteira indicativa de projetos estruturantes até 2030, uma carteira de projetos estruturantes para o período entre 2015 e 2018, orientações estratégicas para o Governo como um todo, além de um modelo de gestão destes projetos estruturantes”, explica o secretário de Estado de Economia e Planejamento, Regis Mattos.
Jorge Gerdau
No processo de formulação estratégica, que terá no Seminário de Planejamento Estratégico o ponto de maior destaque das discussões, o Governo do Estado promoveu na manhã desta quarta (04) uma reunião de trabalho com secretários estaduais, empresários e representantes das prefeituras da Região Metropolitana da Grande Vitória. O evento teve como palestrante especial o presidente do conselho de administração do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau Johannpeter, que na oportunidade defendeu o uso da tecnologia no poder público.
Gerdau falou sobre a necessidade de combate ao desperdício dos recursos públicos e a obrigatoriedade do gestor público criar e respeitar os cumprimentos de prazos e metas. Jorge Gerdau disse ainda que para enfrentar os desafios é básico desenvolver e disseminar uma política pública de meritocracia inteligente que envolva os servidores, fornecedores e sociedade. Em o que chamou de "visão simplificada, porém prioritária" o empresário reforçou por diversos momentos a necessidade do poder público, em suas diferentes instâncias, priorizar a utilização de ferramentas modernas e inteligentes de gestão.
"A construção de um mapa estratégico é uma ferramenta primária, porém tem uma enorme capacidade de somar nas políticas públicas. Gestão é isso, um modo eficiente de atender novas demandas sem descobrir outras áreas já atendidas. Mesmo no poder público, vivemos em uma economia global que torna necessário acompanhar a evolução tecnológica para ser competitivo e, consequentemente,
receber investimentos da iniciativa privada que representam geração de emprego e renda", ponderou Gerdau Johannpeter.
Fonte: Secom/ES