ECONOMIA NACIONAL
Governo ouve sugestões de empresário e trabalhador para retomar crescimento.
Hoje (27) foi a primeira reunião do Fórum Nacional do Desenvolvimento Produtivo.
Em 27/09/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O governo do presidente Michel Temer está criando fóruns de discussões para, a partir de reuniões periódicas, obter sugestões de diversos setores para a retomada do crescimento do país. Hoje (27) foi a primeira reunião do Fórum Nacional do Desenvolvimento Produtivo.
A ideia é definir uma estratégia de ações tendo como objetivo o destravamento dos setores produtivos. Apesar da participação dos ministérios no grupo, não há a garantia de que as propostas apresentadas serão acatadas pelo governo.
O grupo é formado por representantes de empresários e trabalhadores e coordenado pela Casa Civil e pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
“O governo fará apenas a mediação. Isso não significa que o governo aportará todos seus esforços para que as medidas sejam tomadas. É um polo de discussão. A gente não sabe ainda o que será discutido especificamente. Portanto, não há previamente nenhuma concordância ou não do governo com as medidas que forem anunciadas”, disse o secretário de Desenvolvimento e Competitividade Industrial do MDIC, Igor Calvet.
Tributações
Na reunião desta terça-feira ficou definido que, no próximo encontro, o tema principal serão as medidas possíveis para destravar o setor de infraestrutura. Segundo o representante da Força Sindical no grupo, João Carlos Gonçalves, a escolha pela infraestrutura se deve à influência dela no setor de construção pesada. “É um setor que emprega muito”, acrescentou Gonçalves.
De acordo com o representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Valeir Ertle, o grupo deverá discutir também formas de amenizar as tributações aplicadas contra os trabalhadores.
“É um percentual muito alto que é cobrado na fonte. Medidas que resultem em mais dinheiro para os trabalhadores precisam ser adotadas porque fortalecem o comércio”, concluiu Valeir.
Por Pedro Peduzzi/Agência Brasil