ECONOMIA NACIONAL
Governo quer reduzir diferença salarial entre homens e mulheres
Metas fazem parte das propostas voltadas para mulheres no Plano Plurianual de 2024-2027.
Em 05/03/2024 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Segundo o Ministério do Planejamento e Orçamento, é a primeira vez que o Plano Plurianual traz metas e indicadores focados nas demandas das mulheres, segundo a pasta.
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O governo quer reduzir em 10% a diferença da renda média do trabalho entre homens e mulheres e chegar a 45,2% de formalização das mulheres no mercado de trabalho. As metas fazem parte do Relatório Agenda Transversal de Mulheres, que reúne os compromissos voltados para as mulheres no Plano Plurianual de 2024-2027, divulgado nesta segunda-feira (4), pelo Ministério do Planejamento e Orçamento.
É a primeira vez que o plano traz metas e indicadores focados nas demandas das mulheres, segundo a pasta.
A agenda das mulheres engloba 45 dos 88 programas que constam no PPA. Para esses compromissos, o governo destinou R$ 14,1 bilhões do Orçamento deste ano.
Segundo a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, foram as mulheres, na sua maioria, que fizeram o Orçamento brasileiro. .
“Foram as mulheres que perguntaram: ‘Onde vão estar no Orçamento de 2024 a criança e o adolescente, as mulheres, a igualdade racial, a sustentabilidade e os povos indígenas? Foram as mulheres na sua maioria que fizeram o Orçamento brasileiro. O que fizermos daqui para frente tem o dedo de cada mulher.”
Outras metas previstas no documento são reduzir em 16% as mortes violentas de mulheres dentro de casa e em 55% a mortalidade materna, além da construção de 117 unidades de atendimento às vítimas de violência.
A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, afirmou a violência política na rede social e tenta calar a mulher.
“Cada vez que nós conseguimos falar vem a violência política na rede social e tenta nos calar.”
O relatório traz ainda meta de fornecer assistência técnica a 42.192 agricultoras familiares, aumentar em 45% o percentual de mulheres em cargos de poder e decisão, construir 90 centros de parto normal e 60 maternidades em todo o país e garantir dignidade menstrual a 10 milhões de pessoas.
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que também participou do lançamento, disse que fazer política pública para as mulheres significa fazer política pra melhorar a vida das famílias do país.
“Fazer política pública para as mulheres significa fazer política pra melhorar a vida das famílias desse país. Porque são as mulheres que na grande maioria dos casos chefiam as famílias mais pobres. E não dá pra falar de uma mulher universal, precisamos deixar visível a diversidade que nos compõe: de raça, classe, etnia, orientação sexual, idade, território”, disse.
Este é o terceiro relatório transversal do PPA lançado pelo governo. Os dois anteriores foram sobre crianças e adolescentes e ambiental. (Agência Brasil)
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