História de moradores viram filmes no Projeto Curta Vitória a Minas.

Lançado no ano passado, o projeto Curta Vitória a Minas tem como proposta transformar, em vídeo, histórias reais ou fictícias sobre fatos curiosos e personagens marcantes das suas respectivas cidades e, assim, contribuir para o fortalecimento territorial e comunitário dessas localidades a partir do registro de sua memória, dos seus costumes, hábitos, lendas e peculiaridades. 

Em sua primeira edição, a iniciativa está contemplando moradores dos municípios de Fundão, Ibiraçu, João Neiva, Colatina e Baixo Guandu, no Espírito Santo; e Aimorés, Resplendor, Conselheiro Pena, Tumiritinga, Governador Valadares, Periquito, Belo Oriente, Antônio Dias, Santana do Paraíso e Nova Era, em Minas Gerais. Puderam participar da iniciativa quaisquer pessoas com idades acima de 18 anos que residissem em uma das cidades contempladas pela iniciativa e que tivessem uma boa história para contar, além de ter interesse pela área de audiovisual.

O projeto Curta Vitória a Minas, iniciativa da Vale e da Fundação Vale, em parceria com o Instituto Marlin Azul e o Lab.Muy, entrou em nova etapa em fevereiro. Depois das oficinas de capacitação em audiovisual, onde os autores das melhores histórias de suas cidades aprenderam sobre edição de imagens, fotografia, roteiro, produção, edição de arte, e equipamentos, como microfone e câmera, eles passam agora à produção e a gravação dos vídeos. 

Nesta nova fase, os alunos poderão colocar em prática todo o conhecimento adquirido, durante as oficinas nas etapas de pré-produção, para a gravação dos vídeos. Moradores das cidades contempladas pelo Curta Vitória a Minas serão convidados a participar das filmagens como figurantes ou atores pelos próprios autores das histórias. 

O lançamento dos vídeos finais estão previstos para ocorrer a partir de junho deste ano, tanto nas cidades participantes, quanto no Trem de Passageiros da Estrada de Ferro Vitória a Minas. Moradora de Baixo Guandu, no Espírito Santo, a professora e pedagoga Vanda Berger considerou bastante valiosa a experiência adquirida durante o projeto e voltou para a sua cidade com uma nova visão sobre como se faz cinema. "O curso foi fantástico. A partir da orientação dos professores, a história foi ganhando coerência, sequências nas ações dos personagens, e o roteiro foi surgindo. Envolver a minha cidade no filme será maravilhoso. Conhecer esse mundo diferente será motivador para toda comunidade, vai despertar a curiosidade porque irá mostrar o que acontece por traz da tela", declara.

Saiba mais sobre o projeto em www.curtavitoriaaminas.com.br.

Por Philip Netto