SAÚDE
Hospital do interior paulista isola pacientes com superbactéria
A medida é apenas preventiva já que não há risco de contaminação no hospital. ?Não há motivo para alarde?.
Em 24/10/2014 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Após cinco pacientes terem sido diagnosticados com a presença de uma superbactéria chamada KPC - Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase -, o Hospital Municipal e Maternidade Dr. Acílio Carreon Garcia, em Nova Odessa, no interior de São Paulo, decidiu suspender cirurgias e isolar os pacientes. A medida, informou a Secretaria Municipal de Saúde, é apenas preventiva já que não há risco de contaminação no hospital. “Não há motivo para alarde”, informa nota da secretaria.
Um dos pacientes, do sexo masculino, diagnosticados com a bactéria morreu no local, na última sexta-feira (17). Segundo a secretaria, o falecimento aconteceu em decorrência de um quadro clínico anterior complexo, somado a uma pneumonia. O homem esteve internado anteriormente no Hospital Estadual de Sumaré (SP), onde recebeu alta e já de volta a sua casa, desenvolveu uma pneumonia e foi levado ao hospital de Nova Odessa.
De acordo com a secretaria, nenhum dos cinco pacientes, contraiu a bactéria no hospital. “Todos os pacientes são pessoas com a saúde debilitada e passaram por outros hospitais recentemente, dando entrada no hospital municipal já contaminados”, diz a nota.
O hospital informou ter adotado todas as medidas preventivas necessárias, orientado principalmente pelo hospital de referência Emílio Ribas. O hospital não precisou ser fechado, mas a ala onde estão isoladas e as equipes médicas que os atendem utilizam equipamentos de proteção individual.
Segundo o Ministério da Saúde, o primeiro registro de KPC no Brasil foi em 2005. A transmissão ocorre por meio do contato direto, como tocar a pessoa contaminada, ou indireto, por meio do uso de um objeto comum. Para evitar a proliferação, o conselho é não tomar antibióticos por conta própria e seguir as recomendações médicas. Também é importante lavar bem as mãos antes e depois do contato com pessoas contaminadas.
Fonte: Agência Brasil