A Olimpíada é destinada aos estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio das escolas públicas municipais, estaduais, federais e escolas privadas, que concorrem aos prêmios, de acordo com a classificação nas provas.

As inscrições para a 17ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) 2022 estão abertas até o dia 17 de março e devem ser feitas pelo diretor ou professor responsável pela competição nas unidades de ensino, exclusivamente pelo site www.obmep.org.br.

Realizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), a Olimpíada é destinada aos estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio das escolas públicas municipais, estaduais, federais e escolas privadas, que concorrem aos prêmios, de acordo com a classificação nas provas.

A competição será realizada em duas etapas: a primeira prova será no dia 07 de junho e a segunda no dia 08 de outubro. Todos os inscritos participam da primeira prova, que será realizada na própria escola onde o aluno estuda. O desafio é resolver 20 questões de múltipla escolha. De acordo com o desempenho nessa fase, a Olimpíada seleciona, aproximadamente, 5% dos estudantes por escola e com melhor pontuação. Esses alunos são os que vão para a segunda fase. A relação dos vencedores será divulgada em dezembro.

A estudante Ingrid Salomão Nunes, aluna da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Professor Santos Pinto, de Governador Lindenberg, que já participou de outras edições da OBMEP, disse que a competição abriu portas para o conhecimento dela.

“Conquistar medalhas nas provas das olimpíadas, além de trazer uma grande sensação de vitória, fez despertar em mim ainda mais o gosto pela matemática, tendo em vista o quão longe ela poderia me levar”, disse.

A aluna contou que o Programa de Iniciação Científica (PIC) foi um curso que tem ajudado com a matemática.

“Minha rotina de estudos é um tanto cansativa, devido aos poucos horários disponíveis, mas o Programa de Iniciação Científica, por exemplo, um curso pensado no estudo da matemática, me fez adquirir métodos e conhecimentos que facilitaram o meu aprendizado. Pensando no futuro, posso contar com o apoio de bolsas e programas que podem me permitir ingressar na faculdade e no curso que desejo”, comentou.

Estímulo ao estudo de Matemática

Criada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada, em 2005, e realizada com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), a competição é promovida com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e do Ministério da Educação (MEC). O objetivo é contribuir para estimular o estudo da Matemática no Brasil, identificar jovens talentosos e promover a inclusão social pela difusão do conhecimento.

A OBMEP premia, separadamente, alunos de escolas públicas e privadas. Aos primeiros, serão concedidas 6.500 medalhas (500 de ouro, 1.500 de prata e 4.500 de bronze) e até 46.200 certificados de Menção Honrosa. Estudantes de instituições particulares receberão 975 medalhas (sendo 75 de ouro, 225 de prata e 675 de bronze) e até 5.700 certificados de Menção Honrosa.

Iane Martins Tavares Nascimento, ex-aluna da Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Guarapari, por exemplo, passou para o curso de Matemática, na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

“Sempre gostei muito de matemática e, com a OBMEP e o Programa de Iniciação Científica, vi que a matemática vai muito além do que esperava e que ainda tenho muito o que aprender. Tanto que este ano estarei ingressando no curso de Matemática na Ufes”, completou.

A estudante contou também como iniciou com o gosto pela matemática.

“Conheci a OBMEP quando entrei na Escola Estadual, no ano de 2016, quando ganhei minha primeira menção honrosa. A partir daí, fui instruída pelos professores e pela escola que ofereceu uma mentoria para os alunos, com destaque na Olimpíada, a continuar estudando. Em 2018, ganhei minha primeira medalha e, em 2019, fiz o Programa de Iniciação Científica com meu querido professor Fábio Manhaes”, destacou Iane Nascimento.

Segundo ela, a OBMEP e o PIC lhe deram várias oportunidades, como uma bolsa de estudos para o aprendizado de matemática mais a fundo, além da participação do fórum Hotel de Hilbert.

“Sem contar que eles me fizeram gostar ainda mais da matemática e me motivaram a nunca desistir, pois, mesmo que o problema seja muito grande, o conjunto solução é concentração e perseverança”, contou a estudante. (As informações são da Sedu)

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