SAÚDE
Itália começa aplicação de segunda dose de vacina anti-Covid
Itália iniciou neste domingo (17) as convocações para a aplicação da segunda dose da vacina.
Em 17/01/2021 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
A campanha de imunização no país começou em 27 de dezembro, assim como em boa parte da União Europeia, e as fabricantes recomendam que o intervalo entre as duas doses seja o mais próximo possível de 21 dias.
A Itália iniciou neste domingo (17) as convocações para a aplicação da segunda dose da vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela empresa alemã Biontech e pela multinacional americana Pfizer.
A campanha de imunização no país começou em 27 de dezembro, assim como em boa parte da União Europeia, e as fabricantes recomendam que o intervalo entre as duas doses seja o mais próximo possível de 21 dias.
O Reino Unido decidiu adiar a segunda dose para permitir que o maior número possível de pessoas tome a primeira mais rapidamente, apostando que ela já garante alguma proteção contra a Covid-19, mas a Itália descartou essa estratégia.
“Não sabemos quanto tempo dura a imunidade após a primeira dose”, alertou a Agência Italiana de Medicamentos (Aifa) na semana passada. As autoridades sanitárias do país europeu já aplicaram 1.118.594 vacinas, o que representa 79,4% das doses disponíveis.
Até o momento, a Pfizer vinha entregando 562.770 doses semanais à Itália, mas a cifra cairá para 397.800 nesta semana devido a uma redução das atividades na fábrica para readequá-la para um aumento da produção.
Segundo a multinacional, isso permitirá elevar a capacidade produtiva de 1 bilhão para 2 bilhões de doses por ano. A Itália também já usa o imunizante da Moderna, entregue em menor quantidade, e aguarda a aprovação da vacina de Oxford/AstraZeneca pela União Europeia.
O país é um dos mais penalizados pela pandemia em todo o mundo e contabiliza quase 2,4 milhões de casos e 81,8 mil óbitos. (ANSA).
Índia satisfeita com início da campanha de vacinação
O início da campanha de vacinação contra a covid-19 foi um sucesso na Índia, com mais de 190.000 pessoas vacinadas, anunciou o ministério da Saúde.
A Índia, o segundo país mais populoso do planeta atrás da China, com 1,3 bilhão de habitantes, quer vacinar antes do fim de julho 300 milhões de pessoas, quase o equivalente à população dos Estados Unidos.
Para esta campanha, a Índia utiliza as vacinas Covaxin e Covishield.
A Covaxin, desenvolvida pelo gigante indiano Bharat Biotech, foi autorizada mesmo sem concluir os ensaios humanos de terceira fase, o que gera desconfiança.
A Covishield é uma versão desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford, fabricada no Serum Institute de India, o maior fabricante de vacinas do mundo.
“Temos ecos animadores e satisfatórios do primeiro dia”, declarou no sábado o ministro indiano da Saúde, Harsh Vardhan.
“A vacina será um Sanjeevani (salva-vidas)”, acrescentou.
A Índia é o país mais afetado, depois dos Estados Unidos, pela pandemia com mais de 10,5 milhões de casos registrados e 152.000 mortes.
No entanto, a taxa de mortalidade é uma das mais baixas do mundo. (AFP)