NEGÓCIOS
Leilão de aeroportos recebe documentação de 4 grupos.
São os eroportos de Salvador (BA), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC),
Em 14/03/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Quatro grupos entregaram nesta segunda-feira (13) documentação para o leilão de quatro aeroportos do país na quinta-feira, um número menor de interessados que o sinalizado no final da semana passada por fontes do governo federal.
O governo federal leiloará na quinta-feira as concessões para os aeroportos de Salvador (BA), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC), no primeiro teste importante da confiança dos investidores no país sob o comando do presidente Michel Temer.
Um dos grupos é a francesa Vinci Airports, que submeteu proposta para disputar o leilão de pelo menos dois dos quatro aeroportos, disse uma fonte com conhecimento do assunto nesta segunda-feira, sem detalhar quais terminais. A Vinci foi a primeira a entregar os documentos nesta segunda-feira.
O prazo para apresentar a documentação acabou às 16h.
Um outro grupo se trata de um consórcio, segundo um dos integrantes de comitiva que foi levar documentos para a disputa na BM&FBovespa, na região central de São Paulo. O integrante não quis informar as empresas participantes.
Mais cedo nesta segunda-feira, o secretário especial da Secretaria do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Adalberto Vasconcelos, disse que o governo federal espera disputa e propostas para todas as concessões de aeroportos no leilão, mas não acredita em ágio elevado como em rodadas anteriores.
Segundo Vasconcelos, ágio não é sinônimo de sucesso de leilão. "Não queremos ágio e sim prestação de serviço. Esperamos propostas para os quatro aeroportos, mas não devemos ter o mesmo ágio do passado."
Ele referiu-se aos prêmios pagos pelos vencedores do leilão dos aeroportos de Galeão (RJ) e Confins (MG) em novembro de 2013. O primeiro recebeu oferta de 19 bilhões de reais por consórcio formado por Odebrecht e a operadora de aeroportos Changi, de Cingapura. O valor foi cerca de quatro vezes maior que o lance mínimo definido pelo governo. O segundo recebeu lance final de 1,82 bilhão de reais, ágio de 66 por cento ofertado por consórcio liderado pela CCR (CCRO3.SA: Cotações).
(Com reportagem adicional de Tatiana Bautzer em São Paulo e Rodrigo Viga Gaier no Rio de Janeiro).