ESPORTE CAPIXABA

Liberação da cerveja nos estádios do ES será votada na próxima segunda

Caso venha a ser aprovado pela maioria dos deputados, o texto será encaminhado para apreciação do governador.

Em 13/11/2014 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Menos de um mês depois de ser protocolado na Assembleia Legislativa do Espírito Santo, pela a deputada estadual Lúcia Dornellas, o projeto de lei que autoriza a venda de bebidas alcoólicas nos estádios locais já tem data para ser votado. Na sessão desta quarta-feira, a matéria foi lida e entrou na pauta de votação para a próxima segunda-feira, a partir das 15h.

Caso venha a ser aprovado pela maioria dos deputados, o texto será encaminhado para apreciação do governador Renato Casagrande, onde ele será sancionado e publicado, virando lei, ou vetado. 

Para o presidente eleito e atual diretor executivo da Federação de Futebol (FES), Gustavo Vieira, esse é o momento do futebol capixaba sair na frente na concorrência pelo apoio da indústria cervejeira, já que apenas os estados da Bahia e Goiás - via liminar - tem a venda regularizada.

- Estamos muito confiantes pela aprovação dos deputados. A venda já foi liberada na Bahia e está em votação no Rio Grande do Norte. A regularização vai viabilizar a investimentos locais da indústria cervejeira, uma das maiores patrocinadores do futebol em todo o mundo, além de ser uma fonte adicional de renda para o clubes que administram os bares dos seus respectivos estádios - explicou o dirigente.

Cerveja apenas em copos plásticos

No projeto de lei, protocolado pela deputada Lúcia Dornellas, está especificado que os responsáveis pelos bares e lanchonetes dos estádios só poderão comercializar as bebidas alcoólicas uma hora e meia antes de começar a partida e terminar trinta minutos do seu término. Além disso, a cerveja terá que ser distribuída em copos de plástico, com capacidade máxima de 500ml.

O texto ainda traz a obrigatoriedade do alvará municipal específico, que habilita o estabelecimento de comercializar a bebida, e a proibição da venda para menores de 18 anos. O não cumprimento dos termos pode resultar em multas, suspensões da licença e até em processos cíveis e criminais

Fonte: Globo Esporte