Liderança & Propósito: O líder e o significado do sucesso

Se você ainda é daqueles que trata o funcionário como “recurso” a ser otimizado, nunca evoluirá de gestor medíocre à “líder”. E, para alcançar este status, sugiro reconhecer os funcionários como “ativos inteligentes”.

Por onde passo, conversando com empresários, executivos, estudantes, ou ministrando palestras, pessoas perguntam sobre liderança - como identificar um líder numa organização - ele nasce pronto, aprende com o tempo? Como liderar e ter sucesso?

Sou fã e aprendiz das filosofia e reflexões de líderes excepcionais, verdadeiros expoentes na arte de definir sobre pensamentos e processos, liderar pessoas e projetos corporativos. Gigantes na capacidade de orientar para a compreensão desde a base familiar, formação e desenvolvimento do caráter, potencialização da carreia profissional e estratégias de negócios. Enfim, exímios defensores da metodologia da gestão moderna, criativa e eficaz, obedientes à doutrina da educação continuada. Refiro-me à Jim Rohn, Philip Kotler, Fred Kofman, Napoleon Hill, Peter Drucker, entre outros.

Com eles, aprendi que todo ser humano nasce com suas “características próprias”, que representam os pilares do “comportamento humano”. (+) Um ativo pessoal. Algo intrínseco. Cada pessoa é portadora de um “dom”, que precisa ser identificado, estimulado, lapidado e desenvolvido.

Para sintetizar sobre o tema, por exemplo, cito o que encontrei em um livro revolucionário (Liderança & Propósito – O novo líder e o real significado do sucesso, da editora Harper Colins), que revela os segredos de como envolver e manter as pessoas motivadas em uma organização, construindo times mais fortes e coesos, Fred Kofman explora o que é preciso para se tornar não apenas um bom líder, mas um líder transcendente. Liderança transcendente não tem muito a ver com educação ou treino, afirma Kofman. Apesar de ser PhD em economia e ter ensinado no Massachussets Institute of Technology (MIT), ele logo descobriu que as ferramentas da economia simplesmente não funcionavam quando se tratava de motivar os funcionários.  

Para o mestre, incentivos materiais formam, talvez, 15% da motivação de empregados. Os outros 85% derivam da vontade que cada um carrega como objetivo e disciplina em pertencer – pela convicção daquilo que fazemos dia após dia tem alguma importância.

Qualquer organização, tem em seu cerne um “projeto de imortalidade”, uma missão com propósito enobrecedor. Líderes de verdade ajudam o resto da organização ou time a se conectar a essa missão, qualquer que seja seu lugar na hierarquia. Quando a pessoa se baseia em legado ou propósito para criar significado em sua vida profissional, as empresas conseguem se desenvolver mais rápido e obter resultados mais expressivos.

Sobre o autor:

Prof. José Luiz Mazolini, é professor universitário, com formação em Administração de Empresas e Pessoas; Marketing Estratégico de Negócios e Esportivo; Publicidade e Propaganda, além de MBA Executivo em Negócios Internacionais; ambos pela Universidade Norte do Paraná, Londrina/PR. É empresário, diretor da Mazolini Consultoria & Marketing, do Correio Capixaba e do CCNEWS Brasil, e palestrante/conferencista. www.mazoliniconsultoria.com.br - professormazolini@gmail.com  - diretoria@mazoliniconsultoria.com.br