ECONOMIA INTERNACIONAL

Maioria das Bolsas da Ásia fecha em alta, seguindo Nova York

Índice acionário japonês Nikkei subiu 1,78% em Tóquio a 23.249,61 pontos

Em 13/08/2020 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: © Reuters.

O Xangai Composto subiu 0,04%, a 3.320,73 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,06%, a 2.216,47 pontos.

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira, 13, seguindo o forte desempenho de quarta-feira dos mercados de Nova York, em meio a uma maior disposição de tomada de risco com dados macroeconômicos animadores e o noticiário sobre possíveis vacinas para a covid-19.

O índice acionário japonês Nikkei subiu 1,78% em Tóquio nesta quinta, a 23.249,61 pontos, impulsionado por ações dos setores farmacêutico e de eletrônicos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,21% em Seul, a 2.437,53 pontos, em seu nono pregão consecutivo de ganhos, e o Taiex registrou alta de 0,73% em Taiwan, a 12.763,13 pontos.

Nos negócios de quarta, as bolsas americanas tiveram ganhos de cerca de 1% a 2,1% e o S&P 500 ficou muito próximo da máxima histórica. Contribuíram para o bom humor o anúncio de que o governo dos EUA fechou contrato para comprar da Moderna 100 milhões de doses de uma possível vacina contra o coronavírus e números de inflação acima das expectativas.

Novo pacote dos EUA

Por outro lado, a falta de progresso em negociações entre republicanos e democratas no Congresso americano para o lançamento de um novo pacote fiscal nos EUA deixa os investidores com um pé atrás.

Além disso, americanos e chineses vão revisar no fim de semana a implementação do acordo comercial de “fase 1” assinado pelos dois países em janeiro, inspirando cautela nas bolsas chineses, que encerraram a sessão desta quinta com ganhos apenas marginais.

O Xangai Composto subiu 0,04%, a 3.320,73 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,06%, a 2.216,47 pontos.

O diálogo sobre o acordo sino-americano está previsto para sábado, 15, e Pequim deverá trazer à tona a questão envolvendo os aplicativos chineses TikTok e WeChat, segundo fontes ouvidas pela Bloomberg. Na semana passada, o presidente americano, Donald Trump, emitiu decretos que, na prática, poderão banir o uso dos aplicativos nos EUA a partir de meados de setembro.

Em Hong Kong, o Hang Seng contrariou o tom positivo na Ásia e o Hang Seng terminou o dia em ligeira baixa de 0,05%, a 25.230,67 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana foi pressionada por projeções desfavoráveis que acompanharam os balanços financeiros de algumas empresas locais. O S&P/ASX 200 caiu 0,67% em Sydney, a 6.091,00 pontos. (Estadão  - Com informações da Dow Jones Newswires)