SAÚDE
Maioria em consulta é contra prescrição para vacinação infantil
A maior parte dos participantes também foi contra a obrigatoriedade da imunização infantil
Em 04/01/2022 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
A Anvisa autorizou a aplicação da vacina da Pfizer em crianças com idades entre cinco e 11 anos no último dia 16 de dezembro, mas Queiroga declarou que só validaria a decisão da agência sanitária após a consulta.
A maioria dos participantes da consulta pública convocada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se posicionou contra a exigência de prescrição médica para a vacinação de crianças contra a Covid-19.
Quase 100 mil pessoas se manifestaram até o último dia 2 de janeiro, em processo que vem atrasando o início da imunização infantil contra o novo coronavírus no Brasil.
A Anvisa autorizou a aplicação da vacina da Pfizer em crianças com idades entre cinco e 11 anos no último dia 16 de dezembro, mas Queiroga declarou que só validaria a decisão da agência sanitária após a consulta.
Em audiência pública sobre o assunto nesta terça-feira (4), a secretária extraordinária de enfrentamento à Covid no Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo, disse que 99.309 pessoas e entidades participaram do processo.
"A maioria foi contrária à obrigatoriedade da prescrição médica no ato de vacinação", afirmou ela.
Segundo Melo, a maior parte dos participantes também foi contra a obrigatoriedade da imunização infantil e a favor da priorização de crianças com comorbidade.
Apesar dos resultados da consulta, o Ministério da Saúde deve manter a exigência de prescrição médica, requisito que pode penalizar populações carentes e com mais dificuldade de acesso a atendimento.
A expectativa é de que a decisão da pasta seja formalizada nesta quarta (5), mas ainda não há prazo definido para o início da campanha de vacinação infantil. Tanto Queiroga quanto a Anvisa não participaram da audiência desta terça. (Ansa)
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