TEMAS GERAIS
Mais de 300 mil pessoas seguem sem luz desde o temporal de segunda
Último balanço da Eletropaulo mostra 353 mil clientes sem luz na capital.
Em 14/01/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Último balanço da Eletropaulo divulgado no início da noite desta terça-feira (13) mostra que 353 mil clientes estão sem luz desde o temporal de segunda (12) em São Paulo. De acordo com a concessionária, por meio de sua assessoria de imprensa, o total inclui alguns moradores que ficaram sem luz com a chuva desta terça, mais fraca.
A maior parte dos moradores sem energia está em bairros das zonas Sul e Oeste da capital, além do município de Cotia, na Grande São Paulo. Equipes estão atuando, por exemplo, na reconstrução da rede de energia da rua do Glicério, no bairro da Liberdade, após a queda de uma árvore de grande porte.
O que fazer em caso de falta de luz:
1) Comunicar falta de luz
Ligue para 0800 72 72 196 (atendimento de emergência- 24h)
* é preciso digitar o número da instalação (número está na conta) ou cpf do titular da conta.
Comunique pelo site:
https://www.aeseletropaulo.com.br/para-sua-casa/servicos/conteudo/falta-de-luz
Anote os protocolos de atendimento.
2) Atendimento Pessoal
A Eletropaulo possui 75 locais de atendimento. O horário de atendimento é das 8h30 às 16h30, de segunda a sexta-feira. Consulte os endereços no site.
3) Reclamação
* Eletropaulo:
Ligue para a ouvidoria: 0800 72 73 110. O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
Faça uma queixa pelo site da ouvidoria:https://www.aeseletropaulo.com.br/atendimento/conteudo/ouvidoria
Também é possível encaminhar a reclamação por e-mail: ouvidoria.eletropaulo@aes.com.
*Artesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo): 0800-7270167 ou por e-mail: arsesp@sp.gov.br.
4) Indenização
Está prevista a indenização no caso de dano em equipamentos eletrônicos. Para solicitar o ressarcimento, o consumidor tem um prazo de 90 dias nos postos de atendimento ou pela Agência Virtual. Caso não consiga entrar em um acordo, reúna notas fiscais e busque o Procon. Preencha um formulário (https://www.procon.sp.gov.br/energia/) e procure um posto de atendimento. Há atendimento do Procon nas unidades do Poupatempo Itaquera, Santo Amaro e Sé. Fique atento porque existe limitação de senha para o primeiro atendimento. Antes de ir aos postos consulte o telefone 0800 772 3633 do Poupatempo para verificar se as senhas foram encerradas. Caso não haja acordo, será preciso buscar o Juizado Especial Civil (Juizado de Pequenas Causas).
Perda de estoque
No Jardim Miriam, Zona Sul de São Paulo, comerciantes ficaram mais de 24 horas sem luz e perderam todo o estoque. Revoltados com a demora no reparo da rede, um grupo de 150 pessoas fez um protesto na noite de terça-feira (14).
Um padeiro, que está há dois dias com a padaria fechada, disse que perdeu o estoque de pães e de sorvetes. Ele calcula um prejuízo de cerca de R$ 1.000 apenas em sorvetes.
O pizzaiolo Odair Santos Macedo, que trabalha no mesmo quarteirão do Jardim Miriam, também contava as perdas. Ele vai ter de jogar no lixo a massa que fez, além de esvaziar o freezer. “Tem muçarela, calabresa. Isso tudo é prejuízo. Cada peça custa em torno de R$ 70”, conta.
Um morador reclamou que a falta de luz fez com que ele perdesse a carne armazenada na geladeira. “Estamos sem banho e estragando a mistura. A gente compra a carne na promoção para a semana e guarda no freezer. Sem energia, a gente acaba perdendo a mistura da semana”, afirmou.
O protesto aconteceu na Avenida Pedro de Avos. Os manifestantes colocaram fogo em madeira em alguns pontos da via. Na manhã desta quarta-feira (14), ainda havia bastante sujeira, o que obrigava os motoristas a desviar. O fornecimento de energia foi restabelecido.
Paraisópolis
A falta de luz e água em de Paraisópolis, na região do Morumbi, na Zona Sul, também motivou um protesto na Avenida Hebe Camargo. Os manifestantes colocaram fogo em lixo, pneus e pedaços de madeira, bloqueando um dos sentidos da via.
Um policial militar foi atingido na perna por objeto atirado por um manifestante e teve uma fratura exposta. Ele passou por cirurgia e, na manhã desta quarta-feira, passava bem.
Fonte: G1-São Paulo