CIDADE

Mais de 50 câmeras de videmonitoramento não funcionam na Serra, ES

Moradores do bairro de Feu Rosa, na Serra, reclamam de insegurança.

Em 29/03/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Das 158 câmeras de videomonitoramento instaladas no município da Serra, na Grande Vitória, 58 não estão funcionando, segundo a prefeitura. Os equipamentos são também para ajudar no controle de criminalidade do município. A prefeitura informou que reparos estão sendo providenciados.

No bairro Feu Rosa, das sete câmera instaladas, apenas uma está funcionando. A praça é um dos pontos mais movimentados do bairro e tem duas câmeras de videomonitoramento, mas os moradores dizem que elas não funcionam há mais de seis meses.

O morador do bairro, Bruno Salvador, contou que quando a prefeitura é procurada, diz que os equipamentos de segurança estão em manutenção.

“A manutenção não acaba, não dão um prazo de quando vão solucionar esse problema. E o índice de violência tem crescido muito, com assaltos e mortes”, disse.

Na rua das Palmeiras, onde funciona a escola municipal de Feu Rosa, o equipamento que deveria dar mais segurança aos alunos também não funciona. O líder operacional Lorival dos Santos reclamou que tem a sensação de que as câmeras são objetos de enfeite para o bairro.

Prefeitura
A prefeitura informou que, sobre o caso específico das câmeras de Feu Rosa, o problema aconteceu apenas nesse fim de semana e não durante seis meses, como afirmaram os moradores. E que essas câmeras funcionam por um sistema de rádio, e o sinal apresentou problemas nos últimos dias.

De acordo com o Secretário de Defesa Social da Serra, coronel Nylton Rodrigues,
são muitos fatores que contribuem para que as câmeras de videomonitoramento não funcionarem. 

“Elas são alvo de rompimento de fibra, de vandalismo e até mesmo disparos de arma de fogo. Sempre teremos problemas técnicos em algumas câmeras, por isso é importante termos contrato com alguma empresa, para que possa fazer as manutenções preventivas e reparativas. Nós temos esse contrato e isso é feito”.

Enquanto as câmeras não são consertadas, os moradores continuam com a sensação de insegurança. O pedreiro Geraldo Carrero falou que o funcionamento correto das câmeras traria mais segurança e tranquilidade para as pessoas, e que mães poderiam levar as crianças para brincar na praça.

Fonte: G1-ES