ESPORTE INTERNACIONAL

Medo da zika faz líder do ranking mundial do golfe desistir de Olimpíada.

Jason Day afirmou que teme transmitir zika à sua mulher.

Em 28/06/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

O número 1 do ranking mundial do golfe, Jason Day, anunciou nesta terça-feira (28) que não participará nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro por causa do vírus zika, segundo a agência France Presse.

"A razão de minha decisão tem a ver com a possibilidade de transmissão do vírus zika", explicou o golfista de 28 anos em seu Twitter. Ele afirma que teme ser infectado pelo vírus e transmití-lo à sua mulher. "Minha mulher Ellie e eu fomos abençoados com duas crianças maravihosas e saudáveis e nosso plano é ter mais filhos."

A infecção por zika em mulheres grávidas pode causar microcefalia, uma malformação cerebral que pode levar a problemas de desenvolvimento graves em bebês.

Tenista pensa em desistir
A principal tenista romena, Simona Halep, também anunciou que pode desistir de disputar a Olimpíada porque está "muito preocupada" com os efeitos do vírus da zika.

"Eu tenho que pesquisar este vírus, porque não é fácil (obter todas as informações)", disse Halep, vice-campeã do Aberto da França em 2014, à Reuters em uma entrevista depois de alcançar a segunda rodada em Wimbledon nesta segunda-feira (27).

"Eu questionei muitos médicos (sobre o Zika) e tenho que falar com os médicos novamente após este torneio. Ouvi dizer que mesmo se você não está grávida no momento e pega o vírus, quando você engravida (o vírus) será ativado. Estou muito preocupada."

OMS diz que risco é pequeno
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que o risco de propagação do vírus da zika devido à Olimpíada no Rio é "muito baixo", em painel realizado no dia 14 em Genebra, na Suíça.

Segundo a organização, a transmissão local do vírus da zika e da dengue será mínima durante o inverno no Brasil. "Os riscos não são diferentes para pessoas que irão para a Olimpíada do que para qualquer outra área onde há surtos de zika", disse David Heymann, presidente do comitê de especialistas da OMS.

Fonte: AFP