ESPORTE INTERNACIONAL
Mexicano Sergio Pérez vence GP do Azerbaijão de Fórmula 1
Max Verstappen da Red Bull e Lewis Hamilton, da Mercedez, não pontuaram em Baku.
Em 06/06/2021 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Em corrida que teve sua história transformada pela batida de Max Verstappen nas voltas finais, Sergio Pérez venceu depois de um erro de Lewis Hamilton na relargada. Sebastian Vettel, com atuação exuberante, foi ao pódio ao lado de Pierre Ga.sly.
Foi inacreditável! O GP mais insano da temporada teve vitória de Sergio Pérez no GP do Azerbaijão deste domingo (6). Em corrida que teve história completamente alterada pelo acidente de Max Verstappen, que vinha para uma vitória segura quando teve o pneu traseiro esquerdo furado nas voltas finais, fez com que 'Checo', que estava em segundo, assumisse a ponta quando a corrida entrou em regime de bandeira vermelha. Na relargada, o mexicano chegou a ser ultrapassado por Lewis Hamilton, mas o heptacampeão errou o ponto de freada na curva 1 e passou reto.
Sebastian Vettel, com brilhante jornada com a Aston Martin, foi o segundo colocado, enquanto Pierre Gasly, outro com um domingo excepcional com a AlphaTauri, completou o improvável pódio deste domingo em Baku.
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Charles Leclerc, pole-position da corrida, chegou a travar batalha com Gasly no fim da corrida, depois da relargada, mas terminou em quarto lugar, fechando à frente da McLaren de Lando Norris. Fernando Alonso conquistou seu melhor resultado no regresso à Fórmula 1 e foi o sexto com a Alpine, à frente da AlphaTauri de Yuki Tsunoda. Carlos Sainz foi o oitavo com a Ferrari, sendo seguido por Daniel Ricciardo e Kimi Räikkönen.
No fim das contas, os dois protagonistas do campeonato saíram zerados. Verstappen, em razão da batida que culminou no abandono da corrida, e Hamilton pelo erro no fim da prova. O heptacampeão terminou apenas em P15.
A estratégia já se fazia presente desde o início da prova. George Russell e Antonio Giovinazzi foram aos boxes para fazer o pit-stop e trocar para pneus duros. Esteban Ocon também foi para os boxes, mas foi para abandonar após problemas no motor do carro da Alpine na volta 4.
O primeiro pelotão tinha Hamilton, Leclerc e Verstappen muito próximos, enquanto Pérez vinha um pouco mais atrás, em quarto. Gasly era o quinto e conseguia sustentar uma boa diferença para Carlos Sainz. Fernando Alonso aparecia em sétimo e tinha ótima performance com a Alpine, sendo seguido por Yuki Tsunoda e Sebastian Vettel. Valtteri Bottas não conseguia sair do décimo lugar.
Verstappen usou a asa móvel e passou Leclerc na abertura da volta 7 na reta dos boxes. O monegasco, sem ter como acionar o DRS, foi presa fácil para o piloto holandês, que partiu para cima de Hamilton, enquanto Pérez apertou o ritmo para chegar na Ferrari #16. Na volta seguinte, o mexicano assumiu o terceiro lugar. Também no oitavo giro, a McLaren chamou Norris para o pit-stop e trocou pneus macios pelos duros.
Antes de ir para os boxes fazer a troca de pneus, Tsunoda foi chamado pelo rádio. Um dos engenheiros da AlphaTauri pediu ao piloto que aumentasse o ritmo para abrir vantagem para Leclerc. A resposta do japonês foi ríspida e grosseira: "Cale a boca", gritou.
Na sequência da corrida, vários pilotos foram aos boxes e realizaram seus pit-stops: Leclerc, Sainz, Alonso, Sainz, Stroll, Ricciardo e Gasly. Na volta de retorno à pista, Sainz escapou na saída da curva 8 e perdeu tempo antes de voltar à pista.
Hamilton fez seu pit-stop na volta 11, com a Mercedes a colocar pneus duros para o britânico ir até o fim da corrida. Houve, então, uma grande perda de tempos no procedimento de parada, em 4s6. Para piorar, Lewis teve à sua frente o tráfego da AlphaTauri de Gasly, que o atrasou ainda mais. Verstappen, que fez a troca de pneus na volta seguinte, voltou à frente do heptacampeão. O tempo do pit-stop da Red Bull: 1s9.
'Checo' fez o pit-stop na abertura da volta 14. Aí a Red Bull não foi perfeita e perdeu tempo, com a parada do mexicano em 4s3. Mesmo assim, Pérez voltou à frente de Hamilton, enquanto Sebastian Vettel assumia a liderança provisória da corrida. Algo que não acontecia desde o GP do Brasil de 2019
Depois que Vettel fez seu pit-stop, Verstappen assumiu de vez a liderança da corrida. O cenário da prova, com todos os 19 pilotos na pista com pneus duros, era o seguinte: Max na liderança, seguido por Pérez, Hamilton, Lance Stroll, Gasly, Leclerc, Vettel, Tsunoda, Norris e Bottas como os dez primeiros colocados.
Lewis tinha mais ritmo e pressionava Pérez na luta pelo segundo lugar, enquanto Verstappen tinha a chance de abrir ainda mais vantagem. O grande problema para Hamilton tentar se aproximar do carro #11 da Red Bull era que o mexicano tinha um desempenho melhor no miolo do circuito, enquanto a Mercedes se aproximava no grande trecho de pé embaixo.
Sainz era apenas o 14º e lutava com a Alfa Romeo de Antonio Giovinazzi. O espanhol ganhou uma posição e partiu para cima do compatriota Alonso, mas ainda longe da zona de pontuação.
O que chamava a atenção era a excelente performance de Lance Stroll. Em quarto com a Aston Martin, o canadense ainda tinha de fazer uma parada, mas tinha o melhor ritmo dos pilotos fora do top-3, sendo cerca de 0s5 mais rápido que Bottas, que tinha atuação sofrível e continuava em décimo lugar.
Ao invés do caos, a corrida teve ares de grande normalidade, que se acentuou na segunda metade da disputa. Mas é Baku, e Baku sempre reserva muitas surpresas. Na volta 31, Stroll encerrou precocemente uma grande corrida depois de bater muito forte depois de perder o controle do carro em plena reta dos boxes. Por sorte, tudo bem com Lance. O safety-car entrou em ação pela primeira vez na corrida.
Antes da saída do safety-car, as equipes do fim do grid chamaram seus pilotos para um pit-stop extra. A Haas se enrolou na parada de Mick Schumacher e teve problemas na fixação de uma das rodas. A falha foi percebida logo depois que o alemão saiu, o que fez a equipe brecá-lo e trazê-lo de volta para ajustar o pneu dianteiro direito.
A relargada trouxe outro momento empolgante na corrida. Em exuberante atuação, Vettel passou Leclerc — que, por sua vez, por muito pouco não acertou Hamilton na relargada —, e depois o tetracampeão deixou Pierre Gasly para trás para assumir o quarto posto. Verstappen manteve a dianteira, seguido por Pérez, enquanto Hamilton vinha em terceiro. Lá atrás, Bottas estava só em P13 e era ultrapassado até pela Alfa Romeo de Kimi Räikkönen.
Verstappen voltou a abrir boa vantagem na liderança e já tinha 3s7 para Pérez, enquanto o mexicano tentava suportar a pressão imposta por Hamilton. Bottas dava sequência ao vexame e estava em P14 depois de perder a posição para outra Alfa Romeo, a de Giovinazzi.
Hamilton tratou de manter a perseguição a Pérez, mas o cenário era o mesmo do início da corrida: a Red Bull abria vantagem no miolo do circuito, enquanto a Mercedes era melhor nos trechos mais rápidos. Assim, a diferença se mantinha em cerca de 1s3.
Só que tudo mudou de novo, de forma inacreditável, na abertura da volta 47. Verstappen foi outro piloto a bater forte na reta dos boxes depois de o pneu traseiro esquerdo estourar. Fim de prova para o então líder do campeonato e clima de velório para a Red Bull, que ainda tinha Pérez na ponta da corrida depois do que aconteceu.
O safety-car chegou a ser acionado pela direção de prova logo depois do acidente, mas pouco depois a bandeira amarela foi substituída pela vermelha, o que interrompeu a corrida a três voltas do fim. Os carros tiveram de voltar para o pit-lane e alinharam um atrás do outro antes da nova determinação da FIA (Federação Internacional de Automobilismo).
A direção de prova determinou o reinício da corrida às 18h10 (horário local), 11h10 de Brasília. E com largada parada!
Quando a espera finalmente se encerrou e os pilotos voltaram para a pista, todos retornaram com pneus macios. Era chegada a hora da verdade no Azerbaijão para duas voltas que se desenhavam como eletrizantes. Pouco antes do alinhamento no grid, George Russell voltou para os boxes da Williams.
Hamilton forçou demais na relargada depois de passar Pérez e passou reto na área de escape da curva 1. 'Checo' voltou para a liderança e partiu para a vitória, com Vettel em segundo e Gasly em terceiro.
Em final incrível, Gasly lutou pelo terceiro lugar com Leclerc, enquanto Norris também chegou para a briga. Mas o francês levou a melhor e completou um pódio improvável ao lado de Pérez e Vettel. Hamilton terminou apenas em 15º. (Por Fernando Silva - Grande Prêmio)
Classificação do GR de Baku:
1) Sergio Pérez (Red Bull/Honda)
2) Sebastian Vettel (Aston Martin/Mercedes)
3) Pierre Gasly (AlphaTauri/Honda)
4) Charles Leclerc (Ferrari)
5) Lando Norris (McLaren/Mercedes)
6) Fernando Alonso (Alpine/Renault)
7) Yuki Tsunoda (AlphaTauri/Honda)
8) Carlos Sainz Jr. (Ferrari)
9) Daniel Ricciardo (McLaren/Mercedes)
10) Kimi Räikkönen (Alfa Romeo/Ferrari)
11) A.Giovinazzi (Alfa Romeo/Ferrari)
12) Valtteri Bottas (Mercedes)
13) Mick Schumacher (Haas/Ferrari)
14) Nikita Mazepin (Haas/Ferrari)
15) Lewis Hamilton (Mercedes)
16) Nicholas Latifi (Williams/Mercedes)
17) George Russell (Williams/Mercedes)
18) Max Verstappen (Red Bull/Honda)
OUT) Lance Stroll (Aston Martin/Mercedes)
OUT) Esteban Ocon (Alpine/Renault)
Classificação do campeonato:
1) Max Verstappen, 105 pts
2) Lewis Hamilton, 101
3) Sergio Pérez, 69
4) Lando Norris, 66
5) Charles Leclerc, 52
6) Valtteri Bottas, 47
7) Carlos Sainz Jr., 42
8) Pierre Gasly, 31
9) Sebastian Vettel, 28
10) Daniel Ricciardo, 26
(Por Fernando Silva - Grande Prêmio e Gabriel Gavinelli - F1 Mania)
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